Subir na balança regularmente pode ajudar na verificação e controle do peso e servir de espécie de sinal de alerta para saber quando você precisa, com orientação médica, eliminar alguns quilos extras. Mas uma característica observada no corpo é muito mais importante para a manutenção da saúde do que seu peso: o tamanho da barriga.
A circunferência da barriga pode revelar acúmulo de gordura abdominal, algo que nem sempre é mostrado nos números da balança. O excesso de adiposidade na região pode gerar não apenas um desconforto estético, mas também graves condições de saúde.
O acúmulo de gordura na barriga, quando resulta em volume mais rígido ao toque, sinaliza um quadro de gordura visceral, ou seja, uma adiposidade que está localizada abaixo de uma resistente camada de músculos.
Este tipo de gordura visceral pede mais cuidados e é considerada perigosa por estar alocada muito próxima a órgãos vitais, como o fígado, por exemplo. A barriga dura e com grande circunferência está relacionada a problemas sérios de saúde, como obesidade, colesterol alto, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e até mesmo morte precoce.
Tamanho da barriga: qual o limite saudável
Em casa e com ajuda de uma fita métrica é possível verificar se sua barriga dá sinais de perigos para a saúde. De acordo com médios, mulheres devem ter cintura com menos de 88 cm de circunferência e, entre os homens, a medida deve ficar abaixo dos 102 cm. A checagem caseira é fácil de fazer, mas não deve substituir uma consulta médica.
Diversos fatores contribuem para o aumento de acúmulo de gordura na barriga, como a idade, por exemplo. Com o passar dos anos, experimentamos declínio na taxa metabólica, que aumenta as chances do problema. No caso das mulheres, a situação piora com a chegada da menopausa, que também atrapalha o processo de emagrecimento.
A alimentação também desempenha papel importante. O consumo excessivo de alimentos processados, pão branco, biscoitos, açúcares refinados, bebidas açucaradas e gordura saturada atrapalha a saúde e a perda de gordura abdominal. Portanto, o ideal é incluir no cardápio alimentos ricos em fibras e gorduras boas, como as presentes no azeite de oliva no abacate, por exemplo.
Para evitar o acúmulo de gordura abdominal é preciso ainda manter uma rotina de atividades físicas, com combinação de exercícios de pesos e treinamento cardiovascular, dormir bem e cuidar da saúde mental. O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, pode aumentar a quantidade de gordura do seu corpo, especialmente na região abdominal.
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