Durante anos, Rafael Cardoso conviveu sem problemas com uma condição chamada miocardiopatia hipetrófica congênita, mas, em 2021, tudo mudou. Após ser diagnosticado com Covid-19, o ator, que não dava tanta atenção ao assunto, acabou descobrindo que a doença estava causando fibrose no músculo cardíaco, algo que gera riscos de morte súbita – e que foi, em partes, identificado por insistência de sua sogra, a jornalista Sônia Bridi.
Rafael Cardoso tem miocardiopatia hipertrófica: sogra o ajudou a descobrir
Em meio à pandemia de Covid-19, Rafael Cardoso fez uma descoberta espantosa sobre a própria saúde. Cinco anos antes, em 2016, o ator havia descoberto ter uma doença chamada miocardiopatia hipertrófica, doença cardíaca caracterizada pelo desenvolvimento excessivo do músculo do coração. Em 2021, porém, foi identificada fibrose no tecido cardíaco – algo que ele só descobriu a tempo de prevenir uma morte súbita graças à sogra, Sônia Bridi.
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Na época, o ator passou por uma cirurgia para implantar um desfibrilador e, dias depois, falou no “Mais Você” (Rede Globo) sobre o que exatamente aconteceu. Conforme contou, ele não monitorava a doença tão de perto por “negação” e porque, a julgar pela falta de sintomas, estava bem, o que motivou a insistência de Sônia para que ele passasse por exames após ser infectado pelo novo coronavírus.
Na ocasião, Rafael Cardoso se emocionou bastante ao revelar que enxergou na sogra uma atitude de mãe – que ele não tem presente desde a infância. “Foi ela que ficou no meu pé. A gente fica em negação quando tem alguma coisa, assim: ‘Ah não, está tudo certo! Está tudo bem, estou com saúde! Imagina! Corro, faço treino’… E aí a gente se depara com essas situações. Ela realmente foi quem ficou no meu pé, fez o papel de mãe. Eu perdi minha mãe com onze anos de idade e ela fez esse papel de estar do meu lado, puxar a orelha. Ela que me levou para fazer o exame, foi junto comigo”, declarou.
Durante o programa, Sônia também deu uma declaração, exaltando o estado de saúde do genro, já fora de perigo após a cirurgia. “É só levar uma vida boa, saudável, normal… E continuar cuidando dos meus netos, que são essa coisa mais linda do mundo”, comentou.
Frequentemente associada a fatores genéticos, a miocardiopatia hipertrófica pode causar infarto e, segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, é uma das principais causas de morte entre atletas jovens. Em quadros da doença o músculo do coração se desenvolve excessivamente – algo que acontece sem que qualquer fator estimule o desenvolvimento da doença. Não há formas conhecidas de preveni-la, mas, quando um paciente tem familiares diagnosticados com a doença, é indicado que façam acompanhamento médico.
Os sintomas mais comuns da miocardiopatia hipertrófica são falta de ar, desmaios (geralmente durante ou após esforços físicos) e dor no peito (durante ou após atividade física). Diante dos sinais é importante buscar ajuda médica, pois a condição pode provocar arritmia e levar à morte súbita. Às vezes, a pessoa não apresenta sintomas e acaba descobrindo a doença durante um check-up de rotina.
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