Sendo uma condição que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo, é essencial identificar sinais de que você poderá desenvolver diabetes. No Brasil, o número de diabéticos saltou de cerca de 7 milhões e meio em 2009, para mais de 12 milhões em 2012. O grande responsável por este crescimento é o modo de vida descuidado, e baseado em alimentos que só contribuem para a destruição da saúde.
Pontos chaves
Essa condição metabólica, caracterizada pelo aumento do açúcar no sangue, tem mais probabilidade de ser diagnosticada em pessoas que estão acima do peso. 85% da Tipo 2 (quando o corpo não produz insulina em quantidade suficiente, ou quando as células não absorvem suficiente) dá-se em pessoas que estão com “quilos a mais”. A gordura abdominal é outro fator que pode levá-lo a sofrer com esta doença. A explicação é que a medida que a gordura estagnada no corpo aumenta, cresce também a resistência natural à insulina, levando o nível de açúcar do sangue a subir.
Quem não se exercita com frequência têm o dobro de chance de contraí-la. E ainda mais se costuma comer muitos alimentos açucarados, ou se é um grande fã de alto teor de gordura. Este é o menu perfeito para diabetes. O médico canadense, especialista no tema, Dr. Stewart Harris, comenta que “ o comum é que as pessoas não se preocupem com sua dieta, se mantendo numa zona de conforto, até que a doença chegue”.
O médico destaca que não é somente quem está acima das medidas que deve preocupar-se. Gosta de fritos, chopp, salada com molho e só se satisfaz quando finaliza o segundo pedaço de bolo? Considere-se no grupo de risco. A solução dada pelo especialista não é assassinar sua relação com as comidas “mais gostosas”, mas sim, praticar a moderação. “ Continue com suas favoritas, mas em porções menores”, aconselha.
A diabetes também costuma ter fortes laços hereditários. Portanto, se um dos pais ou irmãos, possuem esta condição, deverá redobrar o cuidado. E quando se trata de Tipo 2, o que muitos não sabem é que a etnia também é um fator de risco. As probabilidades são maiores nos descendentes de africanos, aborígenes, asiáticos, ou hispânicos.
Uma informação relevante é que a diabetes Tipo 2, em especial, perdeu posto de condição identificada com mais frequência naqueles com mais de 40 anos de idade. Cada vez mais, atinge jovens, inclusive na faixa etária de 20 anos. “ Eis a necessidade de conhecer os fatores de risco e fazer exames regulares”, salientou o médico.
Além de estar consciente dos riscos e hábitos corretos, também é necessário estar atento ao fato de que um problema sempre vem mau acompanhado. Quem sofre com diabetes, por regra, ainda é obrigado a lidar com a pressão e colesterol altos. Problemas cardiovasculares mais sérios, não tarde, também batem à porta.