Se mesmo adotando uma dieta equilibrada e mantendo uma rotina regular de exercícios você notar um aumento na cintura, sem qualquer alteração na alimentação, vale ligar o sinal de alerta.
A preocupação com uma barriga mais saliente não se limita apenas a uma questão estética, que que ela também pode indicar que você está com um problema em dois órgãos vitais: o fígado e o coração.
Aumento da cintura: problemas no fígado e no coração
O acúmulo de fluidos, caracterizado pelo aumento na cintura, é o que geralmente faz com que o abdômen se expanda e aponte para um possível problema no fígado ou no coração, como uma esteatose hepática não alcoólica, que pode evoluir para câncer, ou aumento nos riscos de doença cardiovascular.
De acordo com um levantamento publicado no periódico científico Cancer Research, homens podem apresentar um aumento de até 38% no risco de câncer de fígado para cada 5 pontos a mais no Índice de Massa Corporal (IMC). Entre as mulheres, as chances da doença eram aumentadas em 25%.
O aumento da cintura ainda pode ser um sinal de risco elevado de doença cardiovascular. Um estudo realizado pela Universidade de Oxford aponta existe uma ligação direta entre chances de doenças no coração e circunferência da cintura. O trabalho analisou cerca de meio milhão de mulheres e descobriu que as chances de problemas cardíacos em desenvolvimento dobram em mulheres com as maiores cinturas.
Para as mulheres, a cintura deve medir menos de 88 centímetros e, no caso dos homens, a circunferência não deve ultrapassar os 102 centímetros. A observação e o controle minimizam, além de riscos de doenças cardiovasculares, problemas relacionados a obesidade e até morte precoce.
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