Queimadura de água-viva: o que fazer? Médica explica tim-tim por tim-tim

Não são apenas os banhistas que invadem as águas das praias brasileiras durante o verão. É justamente nesta época que as águas-vivas se reproduzem, virando uma preocupação a mais para quem não dispensa um banho de mar.

Quanto mais morna estiver a água, mais elas aparecem. E as queimaduras provocadas por essas medusas podem acabar com qualquer diversão se não forem tratadas do jeito correto.

Como tratar queimadura de água-viva

Quando uma água-viva entra em contato com a pele, seus tentáculos lançam cápsulas de toxina chamadas nematocistos, que se abrem ao primeiro toque, liberando as substâncias que causam queimaduras. Por isso, a primeira recomendação é evitar coçar o ferimento.

O procedimento correto em caso de contato com uma água-viva é lavar o local afetado com água do mar e, se necessário, retirar os tentáculos da pele com a ajuda de uma pinça, evitando qualquer contato. Banhar o ferimento com vinagre também ajuda a inibir a ação dos nematocistos. E, assim que possível, um médico deverá indicar o tratamento mais adequado.

O que pode piorar a queimadura?

Segundo a dermatologista Bruna Rezende, não adianta nada passar produtos como pomada, pasta de dente ou creme hidratante – na verdade, tudo isso pode agravar a situação. Urinar na queimadura é ainda pior, pois pode causar inflamação. “Em casa, para aliviar a ardência e a dor, só é válido o uso de compressas geladas”, orienta a médica.

Outro equívoco muito comum é tomar banho de chuveiro ou mangueira para lavar a região afetada. “Lave a queimadura com água salgada, como a água do mar ou o soro fisiológico; nunca lave o local com água doce, pois ajuda esses nematocistos a se romperem na pele”, explica Bruna Rezende.

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Água-viva pode ser fatal?