Quando precoce, câncer de mama tem 98% de chances de cura

por | jun 30, 2016 | Saúde

Os sinais e sintomas do câncer de mama podem variar de mulher para mulher. Algumas podem não apresentar nenhum, enquanto outras podem ter todos. A medicina não é matemática, cada organismo reage de um jeito. O mais importante é a mulher conhecer o próprio corpo para detectar, antecipadamente, o possível tumor.

“É de extrema importância que a mulher faça os exames rotineiros anualmente, que ela conheça o histórico genético de sua família,assim como o seu próprio corpo. Elas precisam chegar ao consultório para compartilhar o máximo de informações com o médico. Não se auto diagnosticarem, mas sim fornecer informações para o médico conhecer ainda mais a paciente”, afirma a psico-oncologista Dra. Luciana Holtz.

Sintomas do câncer de mama

  • Nódulo endurecido
  • Abaulamento de uma parte da mama
  • Inchaço da pele
  • Vermelhidão no local
  • Inversão do mamilo
  • Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas
  • Sensação de nódulo aumentado na axila
  • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo
  • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos
  • Inchaço do braço
  • Descamação ou coceira

Quando um dos sintomas acima for apresentado, procure um ginecologista ou mastologista. O câncer, segundo a Luciana Holtz, quando diagnosticado precocemente tem chance em 98% de cura.

“A mulher precisa entender a importância dos exames de rotina. A mamografia salva vidas. Esse exame detecta o câncer ainda em estágio inicial. É de extrema importância a mulher a cima dos 40 anos realizar anualmente a mamografia. E para as mais novas, o ultrassom de mamas, que também é muito eficiente para a prevenção do câncer de mama”, afirma psico-oncologista.

Alguns fatores de risco são comprometedores para aumentar a chance da mulher em desenvolver o câncer de mama. “Vale lembrar que ter um desses fatores não significa que você vai desenvolver a doença. Conhecer esses fatores serve para você melhorar os hábitos de vida”, afirma Luciana Holtz.

Fatores de risco

  • Ser mulher
  • Raça branca
  • Predisposição genética hereditária
  • Mulher sem história de gravidez ou com gravidez depois dos 30 anos de idade
  • Obesidade
  • Cigarro
  • Consumo de álcool (mais de suas doses diárias)
  • Menopausa tardia
  • Primeira menstruação antes dos 11 anos
  • Terapia de composição hormonal combinada (por mais de 10 anos)
  • Antecedentes de radioterapia
  • Mamas densas