“Estou melhorando cada dia mais”, revelou Preta Gil, que lida com um câncer colorretal metastático e fez uma operação delicada em dezembro de 2024
Internada desde dezembro de 2024 e distante das redes sociais após uma cirurgia, Preta Gil apareceu nas redes sociais recentemente com um comunicado. Em um vídeo, ela detalhou as dificuldades da recuperação do procedimento, que durou 21 horas – e afirmou que ele incluiu uma ostomia definitiva, diferente da temporária feita da primeira vez em que a cantora operou.
Preta Gil atualiza público sobre a saúde após cirurgia
Convivendo com um câncer colorretal metastático, Preta Gil apareceu no Instagram para atualizar o público sobre a internação. Em dezembro de 2024, ela passou por uma cirurgia delicada visando retirar os tumores metastáticos derivados do câncer colorretal descoberto no início do ano. Desde então, ela esteve distante – e explicou que fez isso para focar totalmente na reabilitação.
“Precisei ficar afastada das redes para me concentrar totalmente na minha reabilitação. Eu não tinha ideia de que essa cirurgia fosse ser tão difícil. Os médicos falaram, mas a gente nunca acredita, né? Como eu já tinha feito uma no ano passado, eu me baseei nela. Essa está sendo completamente diferente, um desafio muito maior, diário e eu precisei realmente ficar afastada para me concentrar em mim”, explicou a cantora, detalhando o processo.
Segundo Preta, a recuperação tem sido de altos e baixos. “Estou me reabilitando, estou bem, me alimentando, andando, me exercitando… Estou melhorando a cada dia mais, os exames de sangue e todos os parâmetros, tudo só melhora. Mas é difícil. É um reaprender a fazer muitas coisas”, declarou a cantora.
Preta revela ostomia definitiva
Em 2023, durante o tratamento do câncer colorretal, a cantora passou por uma amputação do reto, processo pelo qual parte da porção final do intestino é retirada. Isso faz com que o paciente não consiga ter o processo natural de eliminação das fezes e, por isso, Preta teve de usar uma bolsinha de colostomia, item que se acopla a uma saída “alternativa” do intestino diretamente na barriga.
Posteriormente, a ostomia da cantora foi revertida e ela pôde retomar o funcionamento natural do intestino. Agora, porém, a ostomia da cantora será definitiva – e, no vídeo, ela explicou.
“Estou me acostumando com a minha bolsinha de colostomia. Sim, eu tive de colocar uma bolsa de colostomia – dessa vez, definitiva e não provisória como a do ano passado. Dessa vez eu vou ficar para sempre com essa bolsinha. Sou muito grata a ela por isso! Estou me acostumando, as enfermeiras de ileostomia me dão aulas, dicas de como vai ser em casa”, declarou a cantora.
Por fim, ela agradeceu a todos os que trabalham no hospital Sírio Libanês, onde ela está internada em São Paulo, e deixou uma mensagem de esperança.
“Estou muito bem amparada, muito bem assistida. Não só pelos médicos, mas por Deus, pelos orixás, pelas minhas santinhas, e isso faz toda a diferença. O amor de vocês faz toda a diferença. Chega até aqui a preocupação de vocês. Talvez eu fique mais um tempo afastada porque o desafio aqui está sendo grande, mas conforme eu for me sentindo bem, à vontade para estar aqui de novo, estarei!”, concluiu.
Assista ao vídeo completo da cantora clicando aqui.
Câncer de Preta Gil: relembre o quadro
Preta Gil descobriu um tumor colorretal no início de 2023 após sofrer uma hemorragia em casa e ser submetida a exames. Desde então, ela vem tratando o câncer com uma combinação de quimioterapia, radioterapia e cirurgia. No ano seguinte, ela chegou a passar meses livre da doença – mas, em agosto de 2024, ela descobriu a volta do câncer.
Nesse momento, a cantora foi diagnosticada com um grau mais avançado da doença. Agora, o câncer colorretal é também metastático. Anteriormente, ele era localizado no intestino, mas, eventualmente, se espalhou para outras estruturas do corpo. As metástases da cantora se localizam no ureter (sistema urinário), no peritônio (revestimento da cavidade abdominal) e nos linfonodos.
O câncer colorretal metastático requer um tratamento que mantenha a doença sob o máximo de controle possível. Isso pode, a depender do estado clínico geral dele e da suscetibilidade ao tratamento, gerar uma sobrevida de qualidade.