Pizza pode reduzir risco de câncer de próstata

por | jun 30, 2016 | Saúde

Comer pizza pode ajudar a reduzir risco de câncer de próstata, defende um estudo americano, realizado na Universidade de Long Island. A defesa natural do corpo é acionada pela presença de um dos seus ingredientes: o orégano, tempero quase obrigatório nas pizzas.

Mais comum em homens que avançam para a terceira idade, este tipo de câncer começa na glândula da próstata. A estimativa, conforme dados recentes, é que no mundo, cerca de 1 em 36 homens morrerão em decorrência deste tipo de câncer.

De acordo com um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador Dr. Supriya Bavadekar, PhD, RPh, Professor Assistente de Farmacologia, foi descoberta que a ação anti câncer parte de um dos componentes do orégano, o carvacrol. Esta substância induz a célula cancerígena a sofrer apoptose, termo médico para definir um “suicídio celular”.

Depois de salientar que o óregano já era conhecido por suas propriedades anti bacterianas e anti inflamatórias, o médico destaca que esta constatação vai elevar orégano ao status de super especiaria. Contudo, afirma que ainda há um amplo de trabalho de pesquisa pela frente, afim de determinar como é a ação efetiva desse componete no combate ao câncer.

Mas por quê comer pizza, se é no óregano a tal substância?  

É que na pizza o orégano é acompanhado pelo molho de tomate, que cozido, libera lipoceno, outra substância que restaura a saúde celular nos seres humanos. Logo, comer pizza é estar ingerindo uma dupla de nutrientes considerados de alto valor no fortalecimento das células, e por consequência, no combate ao câncer.

“O que nos leva a acreditar que se os resultados continuam avançando de maneira positiva, podemos assegurar que teremos um tratamento muito promissor contra o câncer de próstata”, reiterou o pesquisador.

As conclusões desta pesquisa foram apresentadas na Experimental Biology 2012, um encontro que ocorre anualmente nos Estados Unidos, entre mais de 14 mil cientistas que apresentam novas descobertas nas áreas de nutrição, bioquímica e anatomia, entre outras.