Apesar de assuntos relacionados a saúde mental serem cada vez mais discutidos, ainda é comum encontrar quem considera a depressão uma “frescura” caracterizada apenas por uma tristeza passageira. Ela, no entanto, é uma doença reconhecida pela medicina, que traz uma angústia duradoura e sintomas físicos em vários graus.
A depressão, no entanto, não tem apenas uma forma de se manifestar; apesar de ter sempre a mesma “base”: a sensação angustiante que não vai embora durante um longo período de tempo. Existem diversos tipos de depressão, bem como quadros depressivos com diferentes características que, apesar de não configurarem uma categoria da doença, têm sintomas específicos.
Depressão: o que é?
Longe de ser um estado puramente emocional, a depressão é reconhecida pela medicina como uma doença e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 322 milhões de pessoas no mundo. Segundo o psiquiatra Mario Louzã, a intensidade dos sintomas da depressão varia, mas é possível descrever um quadro geral, geralmente classificado como depressão maior.
Para começar, para que um quadro depressivo seja classificado como tal, ele precisa apresentar algumas especificações. “A tristeza comum em geral é mais passageira, focada em alguma circunstância momentânea da vida. Na depressão, dois sintomas principais são a tristeza profunda e a falta de prazer nas coisas por pelo menos duas semanas de forma relativamente contínua”, explica.
Além desta base, a depressão maior também costuma apresentar outros sintomas que variam de paciente para paciente. “Você tem uma série de outros sintomas como alterações do apetite, alterações do sono, diminuição da libido… Em geral, a pessoa com depressão apresenta também apatia, desânimo, tem um discurso frequentemente pessimista”, afirma o médico.
Ele explica também que, conforme o quadro se agrava demais ou já é de uma natureza mais avassaladora, há também a falta de vontade de viver como um sintoma. “Muitas vezes há pensamentos suicidas, planos”, comenta Louzã, ressaltando também que as causas da depressão são, ao mesmo tempo, variadas e misteriosas.
Em geral, segundo o psiquiatra, a doença pode surgir a partir de uma mistura de fatores genéticos associados a questões ambientais ou orgânicas. Estas questões, por sua vez, podem ser desde uma situação adversa ou traumática (como a perda de um emprego ou a morte de um ente querido) até o uso de drogas ou outra doença física que desencadeia esse mal.
Tratamento
Louzã explica que, em geral, as alternativas para se tratar um quadro depressivo são as mesmas independente de qual dos tipos de depressão a pessoa tem. Além da psicoterapia, que é imprescindível, o psiquiatra cita também o uso de medicamentos, cujo princípio ativo vai depender dos sintomas e outras particularidades de cada caso.
“Basicamente, os mecanismos de ação são no sentido de aumentar a concentração de neurotransmissores nas sinapses, e os mais conhecidos são a serotonina e a noradrenalina. Com isso, você corrige uma desregulação neuroquímica no sistema nervoso que a gente admite como sendo o que leva a pessoa a manifestar o quadro”, explica ele.
Conforme o paciente apresenta sintomas de outros distúrbios junto da depressão, ou tem um quadro de depressão associado a fatores ambientais, outros tipos de medicamentos ou tratamentos podem ser associados. “Se a pessoa tem uma depressão com muita ansiedade, muita insônia, você pode usar uma medicação para ajudar no sono”, exemplifica o médico.
Tipos de quadros depressivos
Ainda que a base de qualquer quadro depressivo traga consigo as características da depressão maior descritas pelo especialista, algumas vezes a doença aparece em combinação com outro distúrbio psíquico, em momentos específicos ou causas bastante individuais – algo que depende de uma avaliação médica para que o tratamento seja adequado. Conheça alguns desses quadros:
1. Distimia
Com seus muitos sintomas, a depressão pode ser devastadora e provocar uma grande transformação no comportamento de uma pessoa – mas ela nem sempre é algo que espanta o paciente. É o caso dos quadros de distimia que, conforme explica Louzã, consiste em um quadro crônico com o qual a pessoa portadora “aprende a conviver”.
Segundo ele, em geral este quadro surge precocemente, em torno do final da adolescência, e é contínuo – mas, ainda que a pessoa se acostume com aquilo, isso não quer dizer que ela não demonstre sintomas. “Você percebe que ela está o tempo todo assim, um pouquinho abaixo da alegria normal, tem uma alegria ou outra, mas nunca é muito vibrante. A vida é meio cinza o tempo todo”, diz.
O quadro, no entanto, é tratável como qualquer outro a partir das mesmas estratégias possíveis para tratar outros tipos de depressão, e a conduta escolhida dependerá de uma avaliação médica.
2. Depressão recorrente
Segundo Louzã, muitas das pessoas com depressão têm entre dois e quatro episódios da doença – e isso caracteriza uma depressão recorrente. Enquanto algumas vezes o paciente busca ajuda e, na consulta, descobre que um episódio anterior da doença passou despercebido, alguns casos de depressão recorrente ocorrem mesmo após um tratamento, sem necessariamente haver uma causa.
“Às vezes o paciente tratou, melhorou 100%, usou a medicação por mais um tempo, achou que estava estável, o médico concordou, suspendeu o tratamento, passaram-se alguns anos sem ter nada e aí depois de um tempo ele volta a ter um novo episódio. É bastante comum que ela tenha essa característica recorrente”, afirma o psiquiatra.
O tratamento deste tipo de quadro, por sua vez, segue os mesmos princípios utilizados no tratamento da depressão maior, visando, nestes casos, impedir mais uma reincidência do problema. “Se uma pessoa já teve três episódios depressivos, a chance de ela ter um quarto episódio é praticamente 100%”, diz ele, afirmando que uma estratégia é prolongar o uso o remédio.
“Em alguns casos, a gente considera que vale a pena a pessoa se manter tomando antidepressivo continuamente em uma dose intermediária. Não precisa ser a dose que foi usada para tratar o quadro agudo, mas o uso do antidepressivo, de certa forma, protege, ou pelo menos diminui a chance de que ela tenha uma nova depressão”, afirma ele.
3. Depressão resistente a tratamento
A depressão resistente a tratamento não é necessariamente uma doença específica, e sim um quadro depressivo que se tornou persistente por determinados fatores. De acordo com o psiquiatra, isso acontece com boa parte dos casos, e normalmente a causa está em um diagnóstico equivocado ou uma má administração do tratamento por parte do próprio paciente.
“Uma boa parte dos pacientes tem depressão recorrente, então a gente sabe que, se mantivermos a medicação pelo menos por um tempo, estamos protegendo a pessoa de ter uma nova recaída. A cada recaída, você tem um aumento da chance de a pessoa desenvolver resistência aos tratamentos”, afirma Louzã, explicando que é neste momento que muitos erram.
“Muito frequentemente os pacientes melhoram e interrompem o tratamento muito precocemente porque acham que não precisam mais de remédio”, diz ele, ressaltando que isso também pode ocorrer quando o quadro não é tratado por um psiquiatra. “Às vezes, não usam a dose adequada para ter a remissão total dos sintomas, e isso também pode ser um fator de resistência”, afirma.
Conforme uma depressão se torna resistente, Louzã afirma que os médicos têm de buscar outras técnicas ou uma associação entre mais de uma para contornar a situação. “A gente tem como associar medicações antidepressivas, potencializar os efeitos do antidepressivo”, explica o psiquiatra, citando também procedimentos mais complexos.
“Em situações muito extremas, você pode precisar usar eletroconvulsoterapia ou estimulação magnética transcraniana no sentido de melhorar esse quadro resistente”, afirma Louzã. O primeiro tratamento citado por ele consiste em estimular o cérebro com uma corrente elétrica e já foi usado com exageros no passado e, hoje, é restrito a casos bem específicos, havendo também um cuidado maior na execução.
Enquanto isso, o segundo tratamento alternativo listado pelo psiquiatra é, de acordo com informações do Hospital Sírio Libanês, indolor e não-invasivo, visando a inibição ou ativação de funções cerebrais a partir do uso de um equipamento que emite pulsos magnéticos.
4. Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM)
Antes da chegada da menstruação, é normal que a mulher tenha desconfortos característicos – mas, para algumas, estes sintomas são mais intensos e caracterizam um transtorno. “É uma TPM mais intensa, muitas vezes acompanhada de oscilações de humor, irritabilidade, agitação, ou de um quadro depressivo intenso o suficiente para atrapalhar a vida da mulher”, diz.
De acordo com o psiquiatra, mulheres que têm esse tipo de transtorno costumam sofrer em todo ciclo menstrual durante ao menos uma semana em que elas podem ficar agressivas e desenvolver os sintomas de qualquer outro quadro depressivo – ou seja, angústia constante e indefinida, alterações de apetite, queda na libido, etc.
As causas, segundo Louzã, têm base em fatores hormonais combinados à genética. “O fator hormonal por si só não é suficiente para explicar esse tipo de quadro, tanto que às vezes a gente percebe que tem ciclos em que a mulher tem o transtorno e tem ciclos em que ela não tem. Ele provavelmente favorece esse tipo de depressão em quem já tem algum tipo de predisposição”, afirma ele.
Bem como nos outros tipos de quadros depressivos, as possibilidades de tratamento variam entre muitas técnicas e, mesmo o transtorno sendo periódico, o antidepressivo – quando escolhido como método de tratamento – deve ser administrado de maneira contínua. Segundo Louzã, isso se deve ao fato de que ele requer algum tempo para começar a agir.
“O antidepressivo não tem ação imediata, não é como tomar um remédio para dor de cabeça e 40 minutos depois a dor melhorou. Ele precisa ser usado por um tempo relativamente longo até que comece a fazer efeito, coisa de duas a três semanas. Não adianta entrar com a medicação no 15º dia do ciclo, então muitas vezes a gente prefere manter continuamente”, explica ele.
5. Transtorno bipolar
O transtorno bipolar também consiste em quadros depressivos que trazem as características descritas por Louzã – a angústia sem necessariamente uma causa definida, apatia, etc. -, mas, neste caso, eles ocorrem de forma intercalada a episódios de mania e de hipomania, estados em que a pessoa apresenta características diferentes.
“Um paciente com um quadro maníaco tem manifestações que são de euforia, agitação, irritabilidade. O pensamento fica acelerado, ele quer fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, muitos deles ficam com uma exacerbação da sexualidade, podem ter pensamento de grandeza, achar que são capazes de muitas coisas e perder a noção da realidade”, explica o psiquiatra.
Em quadros assim, também é comum, segundo o especialista, que a pessoa tenha uma diminuição da necessidade de sono e comece a falar de maneira desconexa, passando de um assunto para o outro sem que haja nexo entre eles. Enquanto isso, a hipomania se manifesta de forma parecida, mas representa um quadro mais leve destes sintomas.
Para pacientes com depressão bipolar, o tratamento é mais complexo. “Se você pegar o paciente em uma fase maníaca, tem medicações para tratar o episódio maníaco – em geral, usa-se antipsicóticos ou estabilizadores de humor, muitas vezes associados. O tratamento da depressão no transtorno bipolar, a depressão bipolar, é um pouco mais complexo”, explica.
Isso porque, apesar de serem eficazes contra a depressão, os medicamentos antidepressivos muitas vezes aumentam os riscos de o paciente ter uma “virada maníaca” – ou seja, de ter um quadro de mania induzido por remédios. “A gente tem que usar algumas medicações que tratam quadros depressivos sem induzir a mania ou a hipomania”, diz o médico.
É importante lembrar, porém, que, apesar de a depressão bipolar – quadro que está dentro do transtorno bipolar – ser um tipo de quadro depressivo como os outros mencionados, o transtorno bipolar em si é considerado uma doença à parte, catalogado separadamente da depressão nos manuais de diagnóstico seguidos por especialistas.
6. Depressão pós-parto
Assim como ocorre no transtorno disfórico pré-menstrual, Louzã explica que a depressão pós-parto tem como possível causa uma mistura de fatores hormonais com fatores genéticos. Aqui, o problema se manifesta em mulheres que deram à luz recentemente – e é bem diferente do chamado “maternity blues”, ou seja, do período de oscilação de humor que se sucede ao parto.
Conforme explica o psiquiatra, no momento em que a mãe dá à luz, os hormônios começam a se reorganizar de maneira intensa. “Os hormônios que estavam em alta caem abruptamente”, afirma ele, explicando que isso favorece um momento marcado por mudanças de hormônio e choro fácil que afeta de 40 a 50% das novas mães.
Enquanto isso tende a durar apenas alguns dias, a depressão pós-parto é caracterizada por um quadro depressivo (angústia constante e sem necessariamente ter uma causa) que se estende. “A depressão pós-parto é mais problemática porque a mãe ainda tem que cuidar da criança e um quadro depressivo acaba tornando um fardo cuidar do recém-nascido”, afirma ele.
Além da tristeza profunda e infundada, também é possível que a mulher tenha como sintomas a rejeição ao bebê, insegurança, falta de disposição para realizar as tarefas do dia a dia e a impressão de que nunca conseguirá ser uma boa mãe. Ao se ver neste quadro, é importante que a mãe busque auxílio especializado, e o profissional vai decidir, com base na gravidade do problema, como tratá-lo.
O tratamento, segundo Louzã, também costuma ser feito com medicamentos antidepressivos, mas, no caso de mães que amamentam, a situação é mais delicada. “O antidepressivo vai para o leite materno, aí você tem que substituir a amamentação da criança”, explica ele, ressaltando que, para não deixar de amamentar, é comum que as mulheres optem por não seguir o tratamento.
Em alguns destes casos, é possível contornar a situação sem o remédio, mas é necessário que a mãe tenha uma rede de apoio bastante presente – bem como acompanhamento profissional próximo e acessível – para que isso aconteça. Dependendo da gravidade do quadro, porém, o uso dos medicamentos acaba se tornando essencial.
“A depressão pode ser intensa a ponto de ela começar a rejeitar a criança, a não conseguir cuidar dela. Aí, é preferível que ela não amamente e tome o remédio”, afirma o psiquiatra, adicionando que o quadro tende a melhorar de dois a três meses depois do parto.
7. Depressão sazonal
Desconhecida por muita gente, a depressão sazonal é uma condição ligada ao clima que é mais comum em regiões de latitude alta – ou seja mais próximas dos pólos do que da linha do equador, como a Noruega e a Finlândia. Segundo o psiquiatra, ela costuma se manifestar durante o inverno pois, nestes locais, a estação é marcada por dias mais curtos e, consequentemente, menos luz.
“As pessoas que sofrem do problema entram em um quadro depressivo por conta da falta de tomar sol, de ter a estimulação luminosa necessária que ajuda a gente a manter o organismo em condições adequadas”, afirma ele, ressaltando que, ao contrário do que alguns imaginam, a depressão sazonal é algo físico, e não emocional.
“É um quadro depressivo como outro qualquer, de base biológica neuroquímica. Em regiões onde o inverno é muito longo e a duração do dia é curta, você tem uma exposição solar baixíssima, e isso acaba levando ao quadro depressivo”, esclarece. Segundo ele, a falta de luz pode desencadear isso por gerar um desbalanço nos ciclos normais do organismo.
“A gente tem, em uma condição normal, cerca de doze horas de sol e doze de escuridão. Esse padrão tem uma série de impactos em alguns hormônios – muita coisa é relacionada ao sono, que é induzido pela escuridão”, lembra o psiquiatra, ressaltando que, nesse caso, além do tratamento medicamentoso habitual, há também a possibilidade de se usar a fototerapia.
“A fototerapia é você expor a pessoa à luminosidade de uma determinada luz com intensidade grande que tenta ‘imitar’ a luminosidade solar. Muitas pessoas já têm esse tipo de lâmpada e usam preventivamente porque já sabem que, no período de inverno, vão ter um quadro depressivo sazonal”, declara o especialista.
8. Depressão decorrente do uso de substâncias
Em alguns casos, a depressão pode ser induzida pelo uso de substâncias psicoativas como o álcool e outros tipos de droga. “Elas podem induzir quadros depressivos pela característica que a substância tem na hora do uso, e às vezes pela abstinência. Algumas pessoas já têm predisposição, então o uso dessa substância vai ser desencadeante”, explica o psiquiatra.
Às vezes, de acordo com o especialista, estas substâncias podem ser inclusive remédios. “Pessoas que fazem uso intenso de substâncias anfetamínicas para emagrecer, por exemplo, quando interrompem esse tratamento, podem entrar em um quadro depressivo”, explica. Quanto ao tratamento, tudo vai depender da forma como a substância desencadeia o quadro depressivo.
“Fundamentalmente, o tratamento é a interrupção do uso da substância psicoativa. Se o quadro for decorrente da abstinência, a gente às vezes espera alguns dias para ver se a pessoa melhora espontaneamente e, se não melhorar, você começa o tratamento com antidepressivos”, esclarece o especialista.
9. Depressão psicótica
“Psicose” é um termo psiquiátrico genérico que, em linhas gerais, define um quadro em que a pessoa não está conseguindo distinguir realidade de fantasia ou da própria imaginação. Isso, porém, varia; enquanto a psicose pode fazer a pessoa crer que é poderosa e pode fazer milagres, também é possível que ela delire a ponto de se culpar pelos males do mundo.
O último caso – ou seja, psicose caracterizada por delírios depressivos – é o que se admite como depressão psicótica. “A gente tem um quadro depressivo e, em função dele, se desenvolve um delírio. Em geral, a temática do delírio tem a ver com a depressão, como um delírio de culpa, de ruína, de baixa autoestima e de morte”, diz ele, ressaltando também um alto risco de pensamentos suicidas.
Para tratar a depressão psicótica, o psiquiatra afirma que é comum a associação de medicamentos. “O tratamento é feito com antidepressivos, e muitas vezes a gente associa antipsicóticos a ele no intuito de controlar essa parte psicótica da depressão”, esclarece o especialista.
10. Depressão associada a uma doença
Ao falar sobre um quadro depressivo associado a uma doença, o psiquiatra lembra que a depressão não ocorre devido à tristeza de se lidar com uma condição de saúde grave. “Ao ter de lidar com uma doença grave, como câncer ou HIV, por exemplo, você tem uma reação emocional depressiva. Ela pode ter características depressivas, mas não é isso que a gente está falando”, afirma.
A depressão associada a uma doença, segundo ele, ocorre da mesma forma que as outras, ou seja, por um desbalanço químico – mas, neste caso, é devido a outra condição de saúde. Uma delas é o hipotireoidismo, em que há deficiência na produção hormonal da tireoide que pode desencadear um quadro de depressão.
“Além das queixas frequentes do hipotireoidismo, sintomas do tipo depressão, apatia e falta de motivação podem surgir. Você fazendo a reposição hormonal, a depressão melhora sem precisar usar antidepressivos”, explica Louzã, afirmando que a menopausa, a ocorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e o mal de Parkinson também podem desencadear depressão.
Aqui, tratar a doença de base é essencial para acabar com a depressão, mas há casos em que é preciso associar esse tratamento ao uso de medicamentos antidepressivos como nos outros tipos de depressão.