Mulheres preferem o Google em vez de médicos, conforme publicado no periódico americano Daily Mail. O Dr. Google é a preferência de 1 em cada 4 mulheres que precisam de cuidados com a saúde. Preferem a pesquisa on line em vez de ter que esperar pela consulta, diz o jornal. Das mil mulheres entrevistadas, a maioria afirmou confiar muito mais em sua pesquisa na internet que no seu médico, nos amigos, ou nos familiares. Com estes últimos, principalmente, pelo desconforto em abordar determinados sintomas.
Pelo menos metade das participantes disse optar por combater problemas embaraçosos recorrendo primeiro a internet, e mais de um quarto alegou temer conversar com o médico sobre tais problemas, sendo um profissional da medicina procurado somente como último recurso.
Entretanto, conforme a pesquisa realizada no Reino Unido, pelo menos 25% destas mulheres que se auto diagnosticou na internet, fez a compra de um produto errado na tentativa de curar a doença.
Auto medicar-se, pode levar 1 em cada 10 mulheres a ter que enfrentar efeitos colaterais nocivos por consequência de seu diagnóstico equivocado. Um quinto chegou até a concluir, de maneira errada, que estava com doença grave. O alarme falso mais corriqueiro era relativo ao câncer de mama, seguido por asma e pressão alta.
Os sintomas que mais levam as consultas no Google são dores de cabeça, ansiedade, depressão e problemas com a insônia.
O estudo encomendado pela marca Balance Activ, voltada para a saúde feminina, mostra que há mulheres que podem passar até 2 semanas sofrendo com uma doença antes de buscar ajuda.
O porta-voz da empresa que pediu a pesquisa, Penny McCormick, ressaltou que apesar da web proporcionar uma riqueza imensa em termos de informações, é necessário buscar uma autoridade médica apropriada para diagnosticar com segurança o que realmente está a ocorrer com os nossos corpos.
O OutraMedicina, por exemplo, dispõe de um amplo número de artigos, seja sobre propriedades medicinais de alimentos e ervas, informação sobre terapias alternativas, descobertas científicas para tratamentos naturais e várias receitas caseiras. São opções para que o internauta possa estar mais informado, podendo direcionar-se melhor em relação à própria saúde.
Um diagnóstico, todavia, só pode ser feito por um médico. Há, ainda, o naturopata ou o herbalista, entre outros, que pode identificar quais as causas da condição, mas não os nossos artigos. Já sabedor da doença que aflige o organismo, é que o internauta poderá, em nossas publicações, ter acesso a alternativas, ou conhecer tratamentos que possam ser mais baratos. Podemos abordar informações relativas a tratamentos, mas nunca poderemos diagnosticar qualquer condição. Saúde é tema muito sério, e deve ser abordado como tal.