Lipoaspiração é cirurgia que mais mata no país; como escolher bem o médico?

Em 2015, cerca de 900 mil cirurgias estéticas foram realizadas no país, sendo que a lipoaspiração está entre as principais operações. O procedimento, cada vez mais acessível e comum, não é tão simples quanto parece e, segundo especialistas ouvidos pelo programa “Bem-Estar”, é a cirurgia estética que mais mata.

Riscos da lipoaspiração

De acordo com médicos, os casos em que as lipoaspirações são fatais, na maioria das vezes, acontecem quando o procedimento não é feito por um profissional qualificado. Para poder realizar a operação, o médico precisa passar por 5 anos de residência, 2 anos em cirurgia geral e mais 3 anos em cirurgia plástica.

Outros riscos também são inerentes à cirurgia, como perfuração gastrointestinal e trombose, que pode ocorrer por causa da redução do fluxo sanguíneo, tendo uso de anticoncepcional, tabagismo, varizes e idade acima de 50 anos como os principais fatores de risco.

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Como escolher médico para lipoaspiração

Evitar riscos de se submeter a uma cirurgia plástica com um médico despreparado é relativamente fácil. O paciente pode se certificar de toda a formação e verificar se o nome do profissional está cadastrado consultando o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia.

O que é lipoaspiração

A lipoaspiração não é recomendada para o emagrecimento, mas sim para eliminar a gordura localizada, como barriga, flancos e costas, mas também pode ser feita em outras áreas, como coxas e braços.

A lipoaspiração ainda pode ser associada à lipoescultura, procedimento que retira a gordura de um local e coloca em outro. Uma das combinações mais utilizadas é a retirada de gordura do abdômen e preenchimento do bumbum, para aumentar o volume e melhorar o formato.

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Como é feita uma lipoaspiração

Para realizar o procedimento estético, o médico introduz cânulas na pele que chegam ao tecido adiposo, de onde aspiram, através de um sistema de vácuo, a gordura localizada. O pós-operatório requer repouso total de uma ou duas semanas e após um mês é possível voltar às atividades gradualmente fazendo uso de malha de compressão. O resultado final pode ser visto em seis meses, quando o inchaço acaba. As cicatrizes geralmente são pequenas e ficam quase imperceptíveis com o passar do tempo.

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