A glossite migratória benigna, popularmente conhecida como língua geográfica, é um distúrbio que provoca o aparecimento de manchas avermelhadas, lisas e irregulares na mucosa, formando uma espécie de imagem de um mapa, que dá origem à definição da condição.
Língua geográfica é uma doença? Tem cura?
A língua geográfica é diagnosticada quando há o desaparecimento de papilas gustativas de algumas áreas da língua, quadro que forma manchas vermelhas pequenas e irregulares. Apesar de afetar parte das papilas gustativas, a condição não provoca alteração ou perda na percepção dos sabores dos alimentos.
A língua geográfica não é considerada uma doença e, portanto, não é contagiosa e não tem cura. Suas causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que pode ter caráter hereditário e estar associada a outras condições, como rinite, asma e deficiência de vitaminas.
Mais comum entre mulheres do que em homens, a condição ainda pode estar associada à psoríase, estresse emocional e dermatite seborreica. Apesar de ser um distúrbio benigno, pode provocar, em alguns casos, dores, desconforto e queimação na língua, especialmente após a ingestão de comidas e bebidas muito quentes, ácidas ou salgadas.
Analgésicos, anti-inflamatórios, enxaguante bucal, pomadas anestésicas e corticoides podem ser receitados por um médico, caso o paciente sofra com desconfortos. O tratamento com remédios não elimina a condição, mas alivia seus sintomas.
Quem sofre com o quadro deve evitar consumir os grupos de alimentos que lesionam o tecido da língua, como os condimentados, salgados, quentes e picantes, além de abandonar o tabagismo e a utilização de cremes dentais com adição de substâncias branqueadoras ou de sabores muito intensos.
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