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O cantor Junior Lima explicou o motivo de sua ausência em um evento na última terça-feira (30): o músico precisou passar por uma cirurgia de última hora por conta de um problema de saúde em seu rim.
Nos próximos dias, o cantor ainda deve passar por um novo procedimento de emergência para reparar os quadro de saúde que afeta o órgão do sistema urinário.
Problema de saúde de Junior Lima
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Segundo informou em vídeo publicado nos Stories do Instagram, Junior está com pedras no rins.
O músico relatou na rede social que o quadro não é algo inédito em sua vida. “Para quem não sabe, eu sou um formador de cálculos renais. Sou muito bom nisso”, disse.
De acordo com Junior, o recente procedimento foi necessário para preparar o seu corpo para a cirurgia da remoção dos cálculos renais – já que o corpo não conseguiu eliminar os cálculos renais como de costume.
“Eu to tendo que ficar de repouso porque tive uma cirurgia de última hora”, disse, referindo-se à colocação de um cateter. “Desta vez eu estou com um cálculo muito grande que não sai e vou ter que estourar com laser. Tive que colocar um cateter. Um saco.”
Cálculo renal
O que é e sintomas

O cálculo renal, popularmente conhecido como pedra no rim, é nada mais nada menos do que a cristalização de sais mineiras presentes na urina.
Intensas (e súbitas) dores no dorso ou mesmo sangue na urina são indícios de cálculos no trato urinário.
Estima-se que 15% da população mundial sofra da doença. No Brasil, o número varia entre 5 e 12%, sendo que os homens entre 20 a 40 anos de idade são os mais atingidos.
A taxa de reincidência do cálculo renal (como no caso de Junior) é bastante alta (de 80 a 100%), e, em metade dos casos, existe histórico da doença na família.
Diagnóstico

Para confirmar a presença das pedras caso existam suspeitas de sua formação, o indicado é procurar um médico para que sejam realizados exames de imagem e dosagens sanguíneas e urinárias de substâncias como o cálcio, ácido úrico, oxalato, citrato, sódio, potássio e magnésio, entre outros.
“Esses métodos oferecem informações importantes sobre o tamanho e localização das pedras e as alterações do metabolismo responsáveis pela sua formação”, afirma o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos.
Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento para o cálculo envolve mudanças na alimentação e medicações específicas.
As indicações alimentares incluem o aumento na ingestão de líquidos, a redução no consumo de sal, carne vermelha e gorduras.
Apesar de a maioria dos cálculos serem compostos por cálcio e surgirem devido ao excesso deste componente na urina, não há necessidade de restringir seu consumo na dieta. “A restrição, aliás, pode ser prejudicial. Se a pessoa já está perdendo cálcio em excesso na urina e não o repõe com a dieta, seu organismo vai buscar o cálcio de que precisa nos ossos, podendo levar à osteoporose precoce”, alerta dos Santos
Além disso, também é recomendado o controle do peso, prática de atividades físicas, que o paciente fumante deixe o tabagismo e o controle da pressão arterial e da diabetes.
Cirurgia: quando é necessária?

Geralmente, cristais menores que 5 mm têm mais de 70% de chance de serem eliminados com mudanças no estilo de vida sem necessidade de cirurgias.
Entretanto, quando o organismo não consegue expulsar o cálculo renal, diferentes tipos de procedimentos existem para facilitar o processo de eliminação da pedra.
Um deles é a nefro litotripsia percutânea. “Uma pequena incisão é feita na região lombar com introdução de pequenos tubinhos até o interior do rim”, explica o urologista José Perandré Neto, da Clínica Plena sobre o procedimento.
Além da nefro litotripsia percutânea, também é possível remover um cálculo renal com a inserção de um equipamento na via urinária que quebra o cristal com o auxílio de um laser.
Prevenção

Antes de desenvolver um cálculo renal, é possível prevenir sua formação. Para isso, é importante o consumo de água (no mínimo, 2 litros por dia).
Também é valido evitar o excesso de vitamina C, de sal e de açúcares na alimentação. Por outro lado, é recomendado dietas ricas em fibras.
Para quem tem histórico de cálculos renais, o indicado é procurar um médico para que sejam apresentados os melhores métodos de prevenção à formação das pedras. “O especialista irá avaliar as funções metabólicas para ver se é necessário ou não abrir mão de algum medicamento”, cita dos Santos.
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