A filha de Cazarré, Maria Guilhermina, nasceu com uma anomalia cardíaca grave e rara, e recentemente apresentou um quadro de bacteremia
Usando o Instagram, Leticia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, atualizou o estado de saúde da filha, Maria Guilhermina. A pequena foi internada em 26 de dezembro e, desde então, teve de ficar sob cuidados intensivos. Agora, ela está melhorando, mas apresenta um quadro ainda instável, segundo a mãe.
Esposa de Cazarré atualiza estado de saúde da filha
Após dias de internação da filha, Maria Guilhermina, Leticia Cazarré deu atualizações sobre o estado de saúde da pequena. A bebê, filha de Juliano Cazarré, nasceu em 2022 com anomalia de Ebstein, condição rara e grave no coração. Devido à doença, ela passou por inúmeras cirurgias e, atualmente, tem o estado de saúde vulnerável.
Conforme informou Leticia em 30 de dezembro, Maria Guilhermina vivenciou uma bacteremia. Em quadros de infecção bacteriana, as bactérias afetam um órgão ou parte do corpo específica. Já em quadros de bacteremia, há presença de bactérias na corrente sanguínea, algo que pode facilmente evoluir para septicemia, resposta inflamatória generalizada ao problema.
Desde então, a pequena esteve sob cuidados intensivos e, na última quarta-feira (1), a esposa de Cazarré deu detalhes do estado atual dela. “Começou a ficar mais atenta, assistiu TV, reclamou do desenho chato, agora eu voltei pra casa e ela está dando susto no papai, fazendo bradicardias. Ainda está precisando de suporte ventilatório, adrenalina e furosemida. Mães de cardiopatas entenderão”, declarou.
O termo “bradicardia”, citado por Leticia, se refere a momentos de frequência cardíaca anormalmente baixa. Já o medicamento furosemida é da classe dos diuréticos – ou seja, usado para lidar com acúmulo excessivo de sódio e água no corpo. Enquanto isso, a adrenalina pode ser administrada para casos de hipotensão (pressão arterial baixa), para controlar arritmias cardíacas, entre outros quadros de saúde.
Relembre a doença da filha de Cazarré
Maria Guilhermina, de dois anos e meio, nasceu com anomalia de Ebstein. Essa cardiopatia congênita rara é uma situação grave marcada pela má implantação de uma válvula cardíaca. Devido à malformação, o bom funcionamento do órgão é prejudicado, havendo consequências respiratórias potencialmente urgentes e graves.
Desde seu nascimento, Maria Guilhermina fez diversos procedimentos médicos. Alguns serviram para amenizar as consequências da anomalia, enquanto outros visaram corrigi-la. Nesse contexto, porém, a menina teve complicações e, por isso, apresenta sequelas neurológicas.
Atualmente, a filha de Juliano Cazarré tem apresentado melhora respiratória, desenvolvendo independência parcial do respirador que costumava utilizar a todo momento. Ocasionalmente, porém, ela tem quadros que precisam de atenção especial e, às vezes, internações.
Além de Maria Guilhermina, Juliano e Leticia são pais de outras cinco crianças: Vicente, Inácio, Gaspar, Maria Madalena e Estêvão, o caçula, nascido em março de 2024.