engravidar com DIU

Eliezer se desespera com relatos de pessoas que tiveram filho usando DIU: quais são as chances?

Após a esposa, Viih Tube, optar pelo método, Eliezer recebeu relatos sobre engravidar com DIU – e, abaixo, você entenderá os riscos disso acontecer e como minimizá-los

Pouco mais de dois meses após o nascimento do 2º filho, Ravi, Viih Tube decidiu implantar um dispositivo intrauterino, método contraceptivo mais conhecido como DIU. Diante disso, o marido da influencer, Eliezer, celebrou a decisão devido à menor possibilidade da ex-BBB engravidar usando o DIU – mas relatos de fãs sobre pessoas que tiveram filhos mesmo com o método o assustaram. Afinal, qual é a chance de se engravidar usando DIU?

Eliezer se assusta com relatos de DIUs que “falharam”

Usando o Instagram, Eliezer e Viih Tube contaram aos fãs que, pouco mais de dois meses após o parto do caçula, Ravi, a influencer decidiu aderir ao DIU como método contraceptivo. Segundo ela, a implantação do dispositivo intrauterino foi feita sem anestesia e também sem queixas. Enquanto isso, Eliezer celebrou – algo que foi recebido com ceticismo pelos fãs.

(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube e @eliezer)

“Cara de marido feliz porque a mulher vai colocar DIU. Gratidão”, disse o ex-BBB usando a ferramenta Stories do Instagram. Diante da fala dele, porém, vários internautas confrontaram o alívio de Eliezer com relatos pessimistas. “Amigo, meu DIU tá aqui dormindo com 15 dias de vida”, escreveu um perfil, enviando junto a foto de um bebê recém-nascido.

Em outra publicação, o influencer mostrou algumas das mensagens que recebeu de pessoas que engravidaram mesmo usando DIU, e se mostrou assustado. “Meu Deus, estou ficando apavorado com as coisas que vocês estão me marcando e me mandando. Assim eu nunca mais vou transar. Estou ficando com medo”, declarou o ex-BBB.

Quais as chances de engravidar com DIU?

engravidar com DIU
(Crédito: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplash)

O dispositivo intrauterino é considerado um dos métodos contraceptivos mais eficazes. Isso se dá especialmente pelo fato de que ele não depende de dos hábitos de quem o utiliza, algo que pode impactar, por exemplo, a ingestão da pílula anticoncepcional e o uso da camisinha. Esse dispositivo fica dentro do útero e, resumidamente, torna o ambiente impróprio para a sobrevivência de espermatozoides e para a fecundação de um óvulo.

Mas, afinal, qual é a eficácia do DIU em dados? Há dois tipos desse dispositivo. O mais antigo é o de cobre, que tem propriedades espermicidas e causa uma reação inflamatória local, derrubando as chances de haver uma gestação. A taxa de falha desse método é de 0.8% ao longo de um ano de uso – algo que, em outras palavras, significa que 1 a cada 100 mulheres engravida mesmo usando o DIU corretamente no período de um ano.

Já o segundo tipo é o DIU hormonal, como o Mirena e o Kyleena. Nesses casos, o dispositivo libera quantidades pequenas de progesterona no útero, algo que dificulta fisiologicamente a passagem de espermatozoides e a fixação de um embrião. Além disso, em alguns casos, ele também inibe a ovulação, impedindo que óvulos sejam liberados e, portanto, fecundados. A taxa de falha do DIU hormonal fica em torno de 0,1 e 0,4% ao longo de um ano de uso.

engravidar com DIU
(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube e @eliezer)

Os únicos métodos contraceptivos totalmente eficazes, sem margem de erro, são a abstinência sexual ou a esterilização. Isso significa que, dentre os métodos “menos radicais”, o DIU – especialmente o hormonal – é um dos mais eficazes em prevenir uma gestação. Isso, no entanto, ainda pode acontecer devido a uma série de fatores como:

Expulsão do DIU

No caso do DIU de cobre, as chances do útero rejeitar o dispositivo variam entre 2 e 10% nas primeiras semanas após a inserção. Já as chances disso acontecer com o DIU hormonal ficam entre 2 e 5%.

Inserção incorreta

Ao colocar um DIU, é essencial buscar um médico com expertise na inserção do dispositivo. Isso porque uma inserção incorreta pode trazer riscos à saúde e comprometer a eficácia de maneira silenciosa. Também é importante realizar todos os exames corretamente e seguir as orientações médicas após a inserção do dispositivo.

(Crédito: Reprodução/Instagram @viihtube e @eliezer)

Uso de determinados medicamentos

Quem cogita utilizar o DIU ou já usa como principal método contraceptivo deve se informar sobre os medicamentos que podem comprometer sua eficácia. Certos remédios para epilepsia e antibióticos, por exemplo, podem interferir no funcionamento do DIU hormonal (algo que não ocorre com o DIU de cobre).

Ocorrência de infecções

Contrair infecções que afetam o útero ou o cérvix é algo que também pode interferir na eficácia desse método contraceptivo.

Como melhorar a eficácia do DIU

A principal forma de praticamente zerar a taxa de falha do DIU é combinar esse método contraceptivo com outro. É o caso, por exemplo, da camisinha, que é um método de barreira cujas taxas de sucesso “anulam” as possíveis falhas do DIU. Apesar do rastreio do período fértil não ser nem de perto tão eficaz quanto a camisinha, manter um controle do ciclo menstrual e evitar o sexo nos dias de maior risco de concepção pode ser útil.

(Crédito: Reproductive Health Supplies Coalition/Unsplash)

Além disso, também é necessário manter a regularidade das consultas médicas, especialmente para manejar outros fatores de risco (como infecções) e checar a posição do DIU. O médico também pode ensinar a paciente a checar o posicionamento dos fios do DIU para garantir que ele segue no lugar com o passar do tempo.

Por fim, é imprescindível que a mulher se atente para possíveis sinais de que algo não vai bem com o sistema reprodutor. Dores abdominais incomuns, sangramentos anormais e febre, por exemplo, devem ser devidamente investigados por médicos – que precisam saber sobre a existência do DIU.

Métodos contraceptivos