Recentemente no Instagram, fãs tiveram detalhes de como está Bruce Willis. O ator foi diagnosticado com demência frontotemporal, doença neurológica progressiva e incurável – e, em meio à conscientização que faz sobre essa degeneração, a esposa do astro, Emma Heming, atualizou o estado de saúde dele.
Como está Bruce Willis hoje?
Desde o diagnóstico de demência frontotemporal de Bruce Willis, a esposa do ator, Emma Heming, busca conscientizar o máximo de pessoas sobre a doença. Em meio a campanhas, ela recentemente detalhou uma das ações, que consiste em ciclistas pedalando pelos Estados Unidos para informar sobre a doença – e, pelo post, fãs tiveram detalhes de como está Bruce Willis.
Ao falar sobre a ação, ela escreveu: “Eu imagino o que Bruce diria [sobre isso]. ‘Espero que eles lembrem de se hidratar’. E eu concordo. Fiquem firmes e seguros por aí!”.
O quadro do ator começou a ser investigado devido a afasia, que é a dificuldade na fala e até no entendimento. Desde então, ele se afastou do ofício de ator devido à demência, e a família chegou a falar sobre mudanças em seu comportamento, especialmente com relação à memória.
Agora, diante da fala de Emma, parte do público também crê que, no momento, talvez ele não esteja conseguindo se expressar como gostaria. Emma, que lida com a situação com muita discrição, não confirmou ou negou a hipótese.
Demência frontotemporal: entenda o quadro
Esse tipo de demência acontece como resultado de danos aos neurônios localizados nos lobos frontais e temporais do cérebro. Isso causa sintomas como alterações comportamentais, dificuldades na fala e problemas com a movimentação.
As causas da demência frontotemporal, doença de Bruce Willis, não são totalmente conhecidas, mas cientistas já descobriram uma relação entre o distúrbio e proteínas chamadas tau e TDP-43. Essas substâncias existem naturalmente no corpo, mas, por causas desconhecidas, podem ficar disfuncionais. Quando isso acontece, os neurônios acabam danificados, causando os sintomas.
Há também um componente genético; de acordo com cientistas, algumas mutações em genes específicos estão associadas à doença. Além disso, ela tende a ser hereditária, se apresentando em mais de uma pessoa na mesma família.
A demência frontotemporal é progressiva e não tem cura. Isso significa que seus sintomas progridem, da mesma forma que acontece com o Alzheimer, por exemplo. A única forma de “tratar” o quadro é manejar os sintomas, algo feito com uma equipe multidisciplinar que pode incluir fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros.