Chip da beleza e Anvisa: o que o órgão regulador nacional diz sobre a prática

Embora seja famoso para fins estéticos, implante hormonal não deveria ser usado para esse fim

Com a promessa de benefícios como emagrecimento e ganho de massa muscular, o chip da beleza ganhou muitas adeptas e, claro, despertou a atenção da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Afinal, o implante hormonal sempre levantou preocupações sobre seus efeitos e a falta de regulamentação específica.

Por isso, no final de 2024, o órgão regulador nacional aprovou medidas complementares que garantem mais rigor na manipulação de implantes com hormônios à base de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos. Entenda abaixo.

O que é o chip da beleza?

(Crédito: teksomolika/freepik)

O termo é usado popularmente para falar sobre os implantes hormonais subcutâneos, compostos por esteroides como a testosterona e seus derivados. Embora ajudem no tratamento de distúrbios hormonais específicos, muitas pessoas passaram a usá-los de forma indiscriminada para fins estéticos, causando uma preocupação de boa parte da comunidade médica.

O que a Anvisa diz sobre sobre os implantes hormonais?

Exatamente por fazerem parte de tratamentos de saúde, a Anvisa não proíbe o uso de implantes hormonais. No entanto, uma nova regra deixa muito clara a proibição para outros fins. “A Resolução 4.353/2024 atualizou as condições excepcionais para manipulação de implantes e proibiu a manipulação, a comercialização e o uso de implantes hormonais à base de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos, para fins estéticos, esportivos ou de ganho de massa muscular”, afirma texto publicado pelo órgão. Sendo assim, o uso do chip da beleza para ganho de massa muscular ou redução de gordura não é permitido.

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