Transmitida por animais domésticos, o bicho geográfico é um problema comum no verão. Em contato com as fezes de cães e gatos presentes na areia da praia, por exemplo, os pés são uma porta de entrada do bicho para o corpo.
Leia também
Grávidas podem aproveitar a praia, mas com alguns cuidados
Praticar esportes na areia alivia estresse e tonifica o corpo
Prevenir a micose é mais fácil do que eliminá-la depois, alerta médica
Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica o que é, quais os principais sintomas do problema e como trata-lo.
O que é
Conhecida popularmente como bicho geográfico, a larva migrans presente em fezes de cães e gatos causa a doença que leva o nome popular da larva. Parasitas intestinais presentes no corpo de animais domésticos conseguem eliminar seus ovos por meio das fezes dos pets. Em terra ou areia esses ovos transformam-se em lavas que penetram na pele do homem causando a doença.
Sintomas
A especialista explica que por estar em pele humana a larva não consegue se aprofundar para atingir o intestino, o que ocorre em cães e gatos. Por isso, a larva caminha sob a pele formando um túnel tortuoso e avermelhado. As lesões, mais frequentes em pés e nádegas, costumam apresentar coceira. Podem ocorrer múltiplas lesões ou um foco único.
Cães e gatos não devem ser levados à praia / Crédito: Thinkstock
Tratamento
O tratamento pode ser feito via oral em casos mais complexos ou por meio de medicação tópica. É preciso consultar um especialista para verificar qual o tratamento mais adequado.
Como evitar
A dica para evitar a contaminação com a larva migrans é não andar descalço em locais frequentados por cães e gatos e nunca sentar direto em grama ou areia. Use uma toalha limpa ou uma canga para evitar o contato com áreas que podem estar contaminadas com a larva. Se tiver animal de estimação, é importante recolher as fezes do pet e nunca leva-lo à praia.