Quando o assunto é café, o Brasil só perde para os Estados Unidos, o maior consumidor mundial. A bebida ajuda na prevenção de doenças físicas, mentais e degenerativas. Além da cafeína, cálcio, potássio, ferro, zinco, magnésio e antioxidantes compõem o grão.
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A boa notícia para quem não gosta da bebida é que os benefícios trazidos por ela não ficam restritos ao consumo: o aroma do café tem um efeito poderoso sobre as regiões do cérebro que regulam as sensações de prazer, atenção e motivação.
Uma pesquisa realizada recentemente busca desvendar os efeitos que o aroma têm no cérebro humano. “O que chama atenção, no caso do café, é a potência com que o aroma da bebida evoca ativação em outras regiões do cérebro, envolvidas na experiência de recompensa ou prazer, assim como em mecanismos da atenção seletiva”, afirma o neurologista e coordenador do projeto, Jorge Mol Neto. O café tem mais de 200 componentes voláteis, mais do que vinhos ou perfumes.
Café previne doenças
De acordo com estudos norte-americanos, o consumo da bebida pode diminuir as chances de acidentes cardiovasculares (infartos) e cerebrais (“derrame” ou AVC), de diabetes e hipertensão, bem como a incidência de osteoporose e crises de asma. O café melhora ainda a capacidade de atenção, memória e aprendizado.
“Os horários mais recomendados para se tomar café são no café da manhã, depois do almoço e à tarde. Em média, o consumo recomendado, de acordo com estudos epidemiológicos sobre os benefícios do café, é de três a seis xícaras ao dia”, esclarece o especialista.
As substâncias formadas na torra do café (ácidos clorogênicos e quinídeos) ajudam na prevenção e controle de distúrbios como a depressão, o alcoolismo e o uso de drogas. O efeito antioxidante da bebida contribui para evitar doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.
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