Asma cardíaca é mais perigosa que asma comum e você precisa saber diferenciar

por | jun 30, 2016 | Saúde

Você sabe o que é ou já ouviu falar de asma cardíaca? Para você entender, primeiro é preciso saber que existem duas doenças envolvidas nesse termo: asma comum e a  insuficiência cardíaca, que são bastante diferentes e não possuem relação direta uma com a outra. Mas há casos em que a insuficiência cardíaca leve ou moderada pode levar a um acúmulo nos fluidos dos pulmões, causando falta de ar, tosse e chiado no peito, que são sintomas característicos da asma. Por isso, há muitas pessoas que confundem e chegam a se medicar de forma errada, podendo colocar a saúde em risco.

Leia também:
Poluição pode provocar ataque cardíaco
Quais alimentos ajudam a combater a asma?

Como tratar alergias e asma com medicina alternativa

O que é asma cardíaca?

O que acontece em alguns casos é que há pessoas que apresentam os dois problemas, de forma independente. É a chamada  asma cardíaca. “A confusão acontece principalmente quando a pessoa desconhece sua condição cardíaca. E os medicamentos usados contra crises de asma podem agravar a descompensação da insuficiência cardíaca, criando uma emergência médica perigosa”, explica o médico. 

Diferença entre asma e insuficiência cardíaca

Segundo o cardiologista Enrique Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmias Cardíacas do Hospital do Coração (HCor), a  asma atinge 10% da população brasileira e é causada pela hipersensibilidade e alergia das vias respiratórias. Já a insuficiência cardíaca é resultado de falhas no funcionamento do coração, sendo mais comum em idosos. 

Para evitar confusões, prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais. “Quando as duas doenças acontecem juntas, é algo que exige do médico um cuidado extremo para que os medicamentos utilizados no controle de um problema não venham a agravar o outro. De modo geral, o tratamento passa a ser combinado entre o cardiologista e o pneumologista de forma a se produzirem os melhores resultados”, explica.

Diagnóstico e tratamento

A recomendação é que, a partir dos 30 anos, seja feito um check-up regular com exames específicos para o coração. Quando houver histórico familiar de doenças cardíacas, esses exames devem ser feitos mais cedo. Se algum problema sério for detectado, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, incluindo até o uso de marca-passos em alguns casos.