Alok dá conselho a garoto com depressão e lembra como enfrentou doença aos 12 anos

A experiência de Alok com a depressão foi lembrada pelo DJ durante sua participação no “Encontro com Fátima” desta quinta-feira (26). No programa de Fátima Bernardes, o artista falou sobre o que viveu com a doença aos 12 anos de idade e mandou conselhos bastante pertinentes sobre como enfrentar o quadro a um garoto que passa pelo mesmo que ele.

Alok lembra de depressão e aconselha garoto

Alok não foi o único convidado de Fátima para a edição desta quinta no programa. A monja Cohen também participou da atração e, em dado momento, respondeu a perguntas e deu conselhos aos convidados e membros da plateia.

Uma das pessoas que levou suas indagações à monja foi uma mulher que tem um filho com depressão.

Em seu relato, a participante contou que atualmente o filho realiza o tratamento, mas que seu quadro acaba “contaminando” toda a família, que sofre junto com o menino.

Após o conselho da monja para a mulher, Alok pediu a palavra, uma vez que se identificou com a situação da participante e seu relato poderia ajudá-la.

Depressão de Alok

Alok lembrou no palco do “Encontro” que, no passado, viveu algo muito similar. “Já passei por depressão algumas vezes”, contou o DJ.

Ao retomar suas memórias com a doença e tentar explicá-la no palco do “Encontro”, o DJ salientou que o quadro de saúde ainda hoje é um assunto de difícil compreensão.

“É algo que eu não conseguiria explicar. É como se eu tentasse explicar qual é o gosto do amargo sendo que a pessoa nunca provou o amargo. Só quem realmente passa, sente.”

Conselho de Alok a garoto com depressão

Porém, por ter vivido a depressão, Alok buscou contar minimamente como foi sua experiência com a doença para ajudar o garoto e sua família.

“O primeiro ponto da depressão é reconhecer que você tem. Quando eu tinha 12 anos e falava de depressão, ninguém entendia. Era uma coisa muito recente, as pessoas achavam que era uma posição de vítima”, contou.

Outro ponto levantado por Alok foi que o menino não fixasse sua vida na busca pela felicidade constante.

“Tem que buscar uma vida mais plena. Porque a felicidade, ela pode ser, muitas vezes, passageira. A nossa busca por essa felicidade momentânea acaba nos colocando em armadilhas. Vamos buscar uma vida que seja um pouco mais plena, e não que tenha esses picos tão alto a todo momento.”

Docusign

Alok ainda lembrou que é possível sair de um quadro depressivo e que ele não é algo permanente na vida do paciente.

“Vai passar, mas ele precisa entender por que ele está com depressão. Ele tem vários pontos, gatilhos, mas ele não pode simplesmente ficar inibindo esses pontos, tomando medicamento, por mais que seja bom para reparar o sono, etc. Ele tem que ir em busca do problema mais profundo e tentar solucionar.”

Por fim, Alok buscou tranquilizar a mãe do garoto. “Quanto a você, você não tem culpa de nada, você não precisa sentir esse peso. A minha mãe ficou muito, muito triste, minha família inteira. Mas eu sei que não tinha nada que eles pudessem fazer naquele momento que pudesse me ajudar. Era algo que tinha que vir de dentro para fora.”

Depressão: o que saber da doença