Por ser uma área bastante sensível, a vagina pode sofrer com alergias a sabonetes, absorventes, papéis higiênicos e determinados tecidos de calcinhas. E saiba que até o sêmen do parceiro é capaz de provocar reações alérgicas em alguns casos.
O que é alergia ao sêmen?

O sêmen é o líquido liberado na ejaculação masculina que carrega os espermatozoides. Em alguns casos, o corpo da mulher pode reconhecer determinados dos componentes do sêmen como se fossem um micro-organismo nocivo, como uma bactéria ou um vírus, por exemplo.
Seu organismo, então, passaria a produzir células de defesa para “matar” esse agente e a produção excessiva de anticorpos causaria, então, os sintomas da alergia. A reação, no entanto, é bastante rara e costuma afetar entre 3% e 5% das mulheres.
Incômodos que podem ser causados por alergia ao sêmen

Os incômodos mais comuns após o sexo provocados por alergia ao sêmen são: coceira, ardência, vermelhidão e inchaço na vagina após as relações e o contato com o líquido.
Em casos bem mais raros e extremos, a reação alérgica ao sêmen pode provocar um choque anafilático, que é uma reação do corpo a um agente, que causa erupção cutânea, choque e pode levar até ao fechamento da glote e parada cardiorrespiratória.

O uso da camisinha nas relações sexuais, além de prevenir gravidez e evitar doenças sexualmente transmissíveis, ainda pode funcionar como método para combater a alergia provocada pelo sêmen.
Se a mulher, no entanto, pretende engravidar, mas tem alergia ao sêmen do parceiro, pode fazer um tratamento utilizando pequenas doses do próprio sêmen em forma de vacina ou apostar em métodos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

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