Um estudo conduzido na Noruega descobriu que a relação entre risco de morte e álcool varia de acordo com a renda. Segundo os pesquisadores, a chance de desenvolver um problema cardíaco pela bebida é maior para pessoas pobres do que para as ricas.
Efeito do álcool é pior em situação de baixa renda
Os pesquisadores, que analisaram mais de 200 mil noruegueses, explicaram a discrepância pelo fato de pessoas de baixa renda serem mais propensas a fumar cigarros, o que as deixaria vulneráveis a doenças do coração quando expostas à bebida, segundo reporta o jornal britânico Daily Mail, que divulgou a pesquisa.
Outra razão é que pessoas com condições financeiras superiores geralmente bebem durante as refeições, o que torna os efeitos do álcool no corpo e sua toxicidade menos prejudiciais.
Paradoxo do álcool
O fenômeno tem sido chamado de ” paradoxo do álcool” e evidencia a dramática diferença na qualidade de vida de cada camada socioeconômica.
Os dados valem para pessoas que bebem álcool moderadamente, o que inclui dois ou três drinques na semana, visto que no caso dos bebedores intensos o risco independe da classe econômica.
Risco é ainda maior para quem não bebe
Surpreendentemente, o estudo descobriu que pessoas que bebem moderadamente, mesmo as com renda baixa, têm menos chance de desenvolver um problema cardíaco do que aquelas que bebem ou muito ou com pouca frequência ou nunca.
Apesar disso, os pesquisadores defenderam que “os resultados não querem dizer que o excesso de álcool tem efeito protetor sobre doenças do coração”.
Efeitos do álcool no organismo
- Sono causa efeitos iguais aos do álcool no cérebro
- 5 maravilhas que aconteceriam se você ficasse sem álcool por um mês
- Álcool prejudica corpo das mulheres mais do que dos homens