Segundo tipo mais frequente de câncer entre homens e mulheres no Brasil, o câncer colorretal (câncer de intestino) se manifesta prioritariamente através de alterações no funcionamento intestinal e nas fezes – mas há ainda diversos sinais da doença que não aparecem ali. Conheça nove sintomas de câncer no intestino que, à primeira vista, não parecem ter ligação com este órgão.
Sintomas de câncer de intestino: 9 sinais que se manifestam fora dele
Por surgir, em geral, a partir de pólipos no intestino, o câncer colorretal ou câncer de intestino tem seus principais sintomas ligados direta e claramente ao órgão. Conforme explica o cirurgião-geral Leonardo Emilio, o maior sinal da doença é uma mudança grande e geral no funcionamento do intestino – e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), isso costuma ser acompanhado de sangue nas fezes, dor ou desconforto abdominal e uma alteração no formato das fezes (que tendem a afinar e ficar compridas).
Há, no entanto, sintomas que, vistos de forma isolada, não parecem ter relação com a doença por não se manifestarem diretamente no intestino. É o caso, por exemplo, do cansaço e da anemia. “Fraqueza, sonolência excessiva, às vezes a perda da capacidade intelectual, esquecimento – todos decorrência de uma perda sanguínea devido ao tumor em desenvolvimento”, afirma Emilio.
Além destes sintomas, também é possível (segundo informações do INCA e a Sociedade Canadense de Câncer) que o câncer de intestino cause:
- Perda de peso sem causa aparente;
- Perda de apetite;
- Inchaço nos linfonodos;
- Fígado aumentado;
- Icterícia;
- Dor na região lombar, no bumbum e até nas pernas;
- Problemas para respirar.
Câncer colorretal pode ser assintomático
Apesar destes sintomas existirem, Emilio lembra que, na maior parte dos casos, eles só aparecem quando a doença já é bastante avançada – ou simplesmente não aparecem. Segundo ele, a mudança no comportamento do intestino, o sangramento e o desconforto abdominal costumam ser os sinais iniciais e requerem atenção, mas o principal é manter o rastreamento da doença especialmente a partir dos 45 anos, com exames regulares a cada 5 anos, para identificar este câncer em estágio inicial mesmo que assintomática.