Apenas caminhar já faz bem a corpo e mente: reduz gordura corporal, colesterol e depressão

por | abr 1, 2022 | Fitness

Os benefícios da caminhada, que incluem até a redução da recorrência de alguns cânceres, já são bastante conhecidos pela ciência. E além de melhorar o condicionamento físico, a prática pode ainda favorecer a saúde mental, especialmente quando realizada em grupo.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, participar de um grupo de caminhada é uma das melhores e mais fáceis maneiras de melhorar a saúde geral.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores revisaram 42 estudos sobre o tema, totalizando 1.843 participantes em 14 países diferentes. Eles analisaram 74 horas de caminhada em grupos que incluiam pessoas com obesidade, doenças cardíacas, diabetes tipo 2, fibromialgia e doença de Parkinson.

Caminhar em grupo melhora saúde física e mental

Praticar exercícios, mesmo que uma simples caminhada, já é benéfico ao corpo.
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Segundo o trabalho científico, os indivíduos que aderiram aos grupos de caminhada registraram quedas significativas na pressão arterial média, além de redução da gordura corporal, peso e colesterol total. Os praticantes também experimentaram melhorias na capacidade pulmonar e no funcionamento físico geral.

E os benefícios, apontam as descobertas, vão além de tornar as pessoas fisicamente melhores e mais ativas.

Os indivíduos que caminham em grupo também tendem a ter uma atitude mais positiva em relação à atividade física, uma experiência compartilhada de bem-estar e dizem que se sentem menos solitários e isolados.

Fazer caminhadas regulares também pode ser um catalisador para a adoção de outros comportamentos saudáveis, dizem os pesquisadores. As evidências sugerem que as pessoas que gostam de participar de grupos de caminhada parecem menos propensas a desistir de formas de atividade.

Caminhar é seguro e os grupos de caminhada podem fornecer uma valiosa linha de tratamento, com potencial para benefícios fisiológicos e psicológicos para a saúde, concluiu Sarah Hanson, líder do estudo, em comunicado oficial.