Uma boa sacada!

por | jun 30, 2016 | Alimentação

Na cola do basquete, o vôlei surgiu em 1895 nos Estados Unidos, pelas mãos do então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços em Holyoke (Massachusetts), William G. Morgan. Chamado originalmente de mintonette, o volleyball foi inspirado pela febre do basquetebol, sendo uma alternativa menos cansativa e de menos contato para as pessoas mais velhas que queriam participar dos jogos. Já o vôlei de praia começou a ser praticado por volta de 1920, nas praias do Havaí e de Santa Monica, na Califórnia.

Em 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Voleibol, com o intuito de divulgar por aqui o esporte que, hoje, é um dos mais populares, principalmente devido aos grandes e numerosos títulos conquistados pelos nossos atletas em torneios masculinos e femininos. A entrada do esporte nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1964. Em 1986, a modalidade de praia foi regulamentada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e, em 1989/90, foi realizado o primeiro Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O esporte foi incluído nas Olimpíadas em 1996. As duplas brasileiras Larissa e Juliana e Emanuel e Ricardo são favoritas nas areias.

Descrição: Uma equipe ganha pontos cada vez que faz a bola tocar no chão da quadra do adversário. A cada sete pontos, os times trocam de lado. No vôlei de quadra, ganha o set a equipe que atingir primeiro 21 pontos (pela regra da FIVB), desde que exista uma diferença mínima de dois pontos sobre a equipe adversária. A estrutura básica e a forma de marcar pontos são idênticas no vôlei de praia, mas, na areia, a disputa ocorre em dois sets e em duplas – masculinas ou femininas. Se necessário, há um último set de 15 pontos. As maiores diferenças estão nas regras e na exigência. “O vôlei de praia é mais difícil e exige mais fisicamente e emocionalmente. A pressão é muito maior. Na areia, são só dois jogadores de cada lado e sem direito a reservas. Você não pode estar mal, por exemplo; ali é só você e seu parceiro”, define o jogador Betinho, que atuou na seleção brasileira de vôlei e há oito anos é professor e treinador de vôlei de praia.

Benefícios: Desenvolve força, concentração, coordenação motora, noção espacial e melhora a capacidade cardiorrespiratória e tonicidade muscular. O vôlei, assim como o basquete, também ajuda a trabalhar a impulsão, necessária para pular na hora das “cortadas”, por exemplo. Os músculos da parte superior do corpo são bastante trabalhados. Na praia, as pontas dos dedos são mais usadas e o deslocamento é mais difícil, o que força as panturrilhas. Queima de 210 a 320 kcal/hora (na areia, o gasto é maior). Outros benefícios, segundo Betinho, são as noções de disciplina e convívio em equipe passadas ao longo do treinamento, além da conscientização em relação ao meio ambiente, quando o esporte é jogado na praia. Contra-indicações: Pode prejudicar as articulações das pernas caso não sejam tomados cuidados básicos, como o uso de calçados apropriados nas quadras. Lesões nos dedos nas mãos costumam ser freqüentes. Para o vôlei de praia, Betinho brinca que as únicas contra-indicações são “preguiça e mau humor”. Não se pode esquecer, é claro, da proteção solar.

Perfil do praticante: A partir dos sete anos já é possível ingressar numa escolinha. “Conheço pessoas de 78, 80 anos que ainda jogam. Mas ressalto que crianças e jovens acostumados a praticar esportes têm mais facilidade ao entrar no vôlei”, lembra Betinho.

Aulas: Nas escolas, após o alongamento e o aquecimento lúdico, há treinos e jogos em todas as aulas, e são aprendidos os fundamentos – toque, manchete, e, posteriormente, levantamento e recepção.