Há uma ótima razão para as sementes de chia serem atualmente a queridinha das dietas. Ricas em proteínas, fibras, cálcio, antioxidantes e ômega-3, a chia tem uma característica importante para quem vive de olho no ponteiro da balança: ela aumenta até 12 vezes de tamanho quando em contato com água ou outros líquidos por causa de suas fibras solúveis. Ao ingerimos, ela faz volume no estômago e depois de 30 minutos depois, ela começa a chegar ao intestino, ativando os hormônios de nossa saciedade.
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O que saber antes de incluir chia na sua dieta
No entanto, é preciso ter muito cuidado com o consumo desta semente. O problema está em ingerir a semente de chia seca, um erro que pode custar sua vida. Um norte-americano de 39 anos foi parar no hospital após ingerir uma colher de chia seca e depois tomar água por cima. O grão se expandiu e “colapsou” seu esôfago, o que impediu de engolir até mesmo sua saliva. O caso foi tão grave que ele precisou de tratamento médico.
Por isso, a recomendação da médica Rebeca Rawl, autora do estudo “O impacto da semente de chia no esôfago”, apresentado em 2014 no “American College of Gastroenterology Annual Scientific Meeting”, é nunca ingerirmos as sementes secas sem deixá-las em algum líquido para que as absorva antes da ingestão.
Se o fizermos, as sementes absorverão a água que há em nosso organismo e podemos acabar no hospital igual ao caso do norte-americano. Ainda de acordo com a médica, se você também estiver tomando medicamentos contra hipertensão, tem diabetes, fez uma recente operação no estômago e intestino, você deve evitar o consumo de chia. O recomendado, antes de fazer quaisquer alterações ou inclusão brusca na dieta, é procurar ajuda de um nutricionista especializado.