A dengue, doença velha conhecida dos brasileiros, mais uma vez chegou com força total ao verão 2008. Os cariocas são os mais afetados até meados de abril foram detectados mais de 50 mil casos da doença e 85 mortes mas as notícias de novos surtos em outros estados deixam a população de sobreaviso. Em meio à confusão de informações a respeito dos cuidados para prevenir o problema, ao menos um tem fundamento: o uso do inhame.
Não há nada comprovado, mas pesquisas revelam que comer inhame duas ou três vezes por semana pode precaver contra a dengue. Mesmo para quem já está com a doença, o alimento costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante consumir inhame após a dengue, a fim de eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.
O inhame é um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins e dos intestinos. Outro benefício do inhame é o fortalecimento do sistema imunológico. Ele tem uma quantidade boa de vitamina A, importante para o sistema imunológico e para a integridade das mucosas.
Tratamento e alimentação
Não há tratamento especifico para a dengue. As medidas se baseiam na manutenção do estado geral e conforto do paciente. Não devem ser usados medicamentos que possam interferir com a coagulação sangüínea. Siga sempre as orientações médicas. É necessário manter uma alimentação saudável durante e depois do tratamento, já que uma pessoa bem nutrida possui sistema imunológico mais fortalecido. Assim, por mais que se infecte com o vírus, possivelmente não desenvolverá os sintomas de forma tão avassaladora, porque seu combate será mais ativo.
O doente deve consumir arroz, feijão, frutas, hortaliças e tentar comer o máximo que conseguir. Como a pessoa com dengue fica sem vontade de se alimentar, deve-se maximizar cada refeição, fazendo com que as porções ingeridas sejam ricas em nutrientes. Além disso, é importante manter uma boa hidratação durante todo tratamento.
Tipos e sintomas
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. A dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes formas:
Infecção Inaparente: a pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
Dengue Clássica: forma mais leve da doença e semelhante à gripe e dura de cinco a sete dias. A pessoa infectada tem febre alta, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Dengue Hemorrágica: forma grave que se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
Síndrome de Choque da Dengue: esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
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