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Assim como fazem muitas mães, Deborah Secco apostou em uma dieta após o nascimento de sua filha, Maria Flor, para retomar mais rapidamente a forma de antes da gestação. Neste processo, usou alguns truques para manter-se focada no objetivo e brecar seus impulsos ansiosos, que a faziam comer por nervosismo.
Em entrevista ao programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da TV Globo, a atriz contou que fez todo o processo acompanhada por um nutricionista e que a estratégia era comer somente quando sentia fome e até se sentir saciada.
Estratégia de dieta de Deborah Secco
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Segundo a própria Deborah, este modelo de alimentação a ajudou a entender o que era fome e o que era vontade de comer para que, desta forma, conseguisse controlar seus impulsos.
“Na maioria das vezes, eu como não por fome, e sim por vontade. Eu como muitas vezes por dia e a gente tentou escassear estas vezes”, comenta a atriz.
Fome ou vontade de comer? Dica do médico
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Para descobrir se realmente estava com fome ou apenas com gula, o médico da atriz deu uma dica a ela. “Meu médico falava: ‘Se você estiver com fome a ponto de comer um frango grelhado, coma. Se a fome for de batata frita, não coma. A fome não escolhe o alimento, ela quer comer. A vontade escolhe o alimento”, relembrou Deborah sobre o conselho que recebeu.
Funciona?

Apesar de o emagrecimento acontecer de forma rápida com esta estratégia, há ressalvas. A nutricionista e doutora endocrinologia pela USP Sophie Deram defende que as dietas restritivas disparam um ciclo vicioso de ganho de peso.
Segundo a teoria da especialista, táticas deste tipo – que vetam o consumo de certos alimentos – não são sustentáveis e estimulam um efeito rebote no longo prazo. Isso significa que, eventualmente, o indivíduo irá sucumbir à vontade e acabar comendo compulsivamente aquele ingrediente que lhe foi privado.
Além desta consequência, Sophie considera o fator emocional da alimentação. “Quando você não come algo por medo de engordar, não está só abrindo mão da comida: você está abdicando de momentos muito prazerosos. Se saúde é um estado de completo bem-estar, um diabético pode ser considerado mais saudável do que alguém que se priva de comer uma pizza com os amigos”, insiste.
Ciclo do ganho de peso

A endocrinologista ainda explica que a frustração por não poder comer aquilo que dá prazer é o fator que leva a dieta a falhar e detalha como ocorre este processo:
- O ciclo se inicia com a euforia pela perspectiva de emagrecimento rápido com a dieta restritiva;
- Em seguida, este sentimento dá lugar à frustração e tristeza por estar abrindo mão de momentos prazerosos;
- A próxima etapa é o desejo pelo alimento proibido, seguido pelo exagero e, logo depois, pela sensação de culpa;
- Por último, vem a insatisfação com o corpo, que leva novamente ao início do ciclo.
Qual é a solução?
Para a nutricionista, manter uma dieta sem proibições é importante para emagrecer de forma saudável. Segundo Sophie, deve-se observar a qualidade daquilo que se come, mas é fundamental perder o medo da comida e, quando escolher ingerir uma “besteira”, fazê-lo com prazer e sem culpa.
A própria alimentação equilibrada, de acordo com ela, ajuda a controlar a vontade de comer alimentos processados. Ou seja, não existe nada de errado em comer de vez em quando o que se sente vontade, ainda que não seja algo saudável.
“Trata-se de uma transformação gradativa do estilo de vida, sem sofrimento ou culpa, sem restrições ou proibições, para que se ganhe em qualidade de vida, bem-estar e autoestima”, afirma.
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