Diante de inúmeras fórmulas, dicas e conselhos para emagrecer você pode ficar perdida sobre qual método seguir para finalmente vencer a luta contra a balança. “Coma só quando estiver como fome” é uma das opções oferecidas, mas saiba que ela não serve para todo mundo.
Nem todas as pessoas deveriam seguir o conselho de fazer refeições quando abre o apetite basicamente porque nem sempre somos capazes de diferenciar a fome real da fome emocional, ou seja, quando realmente precisamos de alimentos ou quando apenas queremos ingerir algo por fatores relacionados a estresse, tristeza, ansiedade e excitação, por exemplo.
Fome real ou emocional: como diferenciar
Não comemos apenas para saciar a fome e para nos manter vivo, mas também porque é algo prazeroso. Aprender a identificar os tipos de apetite, portanto, é fundamental para a perda de peso e, consequentemente, ser capaz de seguir o conselho de apenas fazer as refeições quando o corpo pede.
A fome física, considerada a mais “honesta”, é aquela que sentimos quando o cérebro sinaliza a necessidade de combustível, ou seja, alimento para o corpo. Consiste, resumidamente, em uma resposta ao estômago vazio, diminuição da reserva de gorduras ou baixa de açúcar no sangue. A comida, neste caso, atende às necessidades básicas para continuar vivendo e não como uma forma de diminuir estresse e ansiedade.
Existe ainda a fome social ou comportamental, caracterizada pela vontade de fazer refeições por puro hábito gerado por horários estabelecidos ou mesmo para passar o tempo. Neste caso, a necessidade de comer simplesmente porque “está na hora” pode ser uma cilada que compromete a dieta.
Por fim, mas não menos comum, está a fome emocional, considerada a mais arriscada para a saúde e a dieta, pois pode se transformar em um problema, especialmente quando a relação com a comida fica desequilibrada e ela é utilizada como recompensa por algo que falta na sua vida, sem que você mesmo dê conta.
O conselho de comer quando se está com fome não é, portanto, considerado adequado para quem experimenta com frequência este tipo de apetite, já que o consumo de alimentos (e de calorias) pode ser muito maior do que o necessário.
Além disso, quem come por impulso ou por fatores emocionais tende a buscar por opções calóricas, atrapalhando o emagrecimento e a saúde. Se você, mesmo depois das refeições, sente a necessidade de ingerir mais alimentos, deve ligar o sinal de alerta e descobrir se o suposto apetite está relacionado a uma resposta do corpo ao estresse e outros fatores psicológicos que nada têm a ver com fome real.
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