CafÉ nosso de cada dia

por | jun 30, 2016 | Alimentação

Pela manhã, depois do almoço ou à tarde, sempre é hora para um café fresquinho. Mas será que essa bebida, tão popular no Brasil e apreciada em quase todas as outras culturas no mundo, pode trazer problemas à saúde? Como sempre, a palavra de ordem é a moderação. Nenhum alimento deve ser visto como fator isolado. O cafezinho pode fazer parte de um cardápio balanceado, basta não exagerar.

O café é produzido a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro e pode ser servido tradicionalmente quente ou gelado. Pesquisas feitas na Universidade de Brasília (UnB) afirmam que o café é um alimento funcional, ou seja, previne doenças. Isso significa que tem importância na saúde, mesmo não sendo considerado um medicamento.

Seus benefícios não se dão somente porque ele possui cafeína, poderoso estimulante do sistema nervoso central, mas também por conter potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos outros minerais, embora em pequenas quantidades. O grão do café também tem aminoácidos, proteínas, lipídeos, além de açúcares e polissacarídeos.

A característica mais importante da bebida é o fato dela possuir uma enorme quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos. Eles combatem os tão famosos – e não menos perigosos – radicais livres. Já a cafeína traz benefícios como o aumento da capacidade de trabalho físico e mental, da memória e do bem-estar.

“Os efeitos da cafeína no organismo podem variar de acordo com o hábito de consumo do indivíduo. Ela estimula o cérebro, aumenta a capacidade de atenção e concentração, libera ácidos graxos livres, acelera os batimentos cardíacos, relaxa a musculatura lisa, aumenta o fluxo urinário e a produção de ácidos digestivos, além de causar sensação de revigoramento”, afirma a nutricionista da Neo Nutri Érica Zago. Em quantidades moderadas, o equivalente a 400-500 mg/dia, dose de até 4 xícaras – a cafeína não é prejudicial a saúde humana.

Mitos e verdades sobre o café

• Arritmias cardíacas: Cafeína pode agravar arritmia pré-existentes. Evite o excesso;

• Hipertensão arterial: pode aumentar a pressão arterial. Jovens respondem menos a cafeína que idosos. Quem não consome tem mais tendência a ter um aumento da pressão arterial quando passa a consumir;

• Café escandinavo: aumenta colesterol sérico;

• Café filtrado: retém substâncias lipídicas;

• Cafestol e Kawol: aumentam colesterol. Estas são perdidas no café instantâneo e não se perdem na descafeinização.

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