“Se é zero, por que não posso comer?” A nutricionista de celebridades como Juliana Paes e Cléo Pires, Andréa Santa Rosa Garcia, considera que alguns alimentos são de caloria negativa. Em seu perfil do Instagram, a esposa e mãe dos filhos de Márcio Garcia explica que “apesar do valor calórico ser praticamente zero, a sua composição nutricional pode atrapalhar o emagrecimento ou a busca por bons hábitos alimentares”.
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Segundo a especialista em nutrição funcional, a principal fonte de energia do nosso cérebro é a glicose. “O poder adocicado dos edulcorantes (adoçantes comuns nos refrigerantes) enganam o nosso cérebro com a informação de estar entrando energia, quando na verdade estamos recebendo uma substância química que não reconhecemos. Esse processo leva a excitação de neuropeptídeos ligados ao centro fome/saciedade, estimulando mais a fome, visto que entram substâncias químicas e não glicose, nossa principal fonte de energia”, esclarece.
Trocando gato por lebre
A substituição do açúcar por edulcorantes não necessariamente garante redução de calorias, pois alguns produtos aumentam a quantidade de gordura na formulação, um exemplo são os chocolates dietéticos. Portanto, é imprescindível a leitura dos rótulos dos produtos.
Edulcorantes: ingestão diária aceitável
O risco está em ultrapassar a IDA (Ingestão Diária Aceitável) sem saber. Proibido nos Estados Unidos, mas utilizado no Brasil, o edulcorante ciclamato sódico pode comprometer a saúde do consumidor, pois há indícios de que seja responsável por alterações genéticas e atrofia testicular. O produto é contraindicado para hipertensos e portadores de problemas renais. No Brasil, ele é encontrado em vários refrigerantes light, que podem atingir os índices de IDA rapidamente.