A apneia do sono é uma doença que pode passar despercebida para quem dorme sozinho, já que acontece nos estágios mais profundos do sono, e geralmente é descoberta por outra pessoa que acorda com o ronco exagerado.
Mas nem todo mundo que ronca tem apneia do sono. Esta doença crônica que causa paradas repetidas e temporárias da respiração é caracterizada pela interrupção completa do fluxo de ar por um período de pelo menos 10 segundos. E isso pode acarretar outros problemas de saúde e até culminar em morte súbita.
Riscos da apneia do sono
De acordo com a informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a apneia do sono atinge aproximadamente 30% da população adulta e até 90% dos pacientes convivem com a doença sem saber – e sem tratar.
A interrupção do fluxo de oxigênio durante o sono aumenta o risco de doenças graves como hipertensão, derrame, diabetes, infarto, insuficiência cardíaca e arritmia.
Nos casos mais extremos, pode causar até morte súbita por parada respiratória, além de aumentar o risco de acidentes em decorrência da sonolência diurna causada pela apneia do sono.
Sintomas da apneia do sono
Além do ronco alto, a apneia do sono também provoca outros efeitos colaterais como sensação de sufocamento ao acordar, boca seca, dificuldade para respirar, dor no peito, confusão mental, alterações na personalidade, dificuldade de concentração, impotência e irritabilidade.
O tratamento pode ser feito com o uso de máscaras para apneia com pressão contínua de oxigênio. Caso a obstrução das vias aéreas seja causada por amígdala, adenoide, excesso de tecido ou por um formato característico da garganta, a cirurgia pode ser indicada.
Muitas vezes, a apneia do sono está relacionada à obesidade, alcoolismo ou tabagismo – por isso, adotar hábitos saudáveis faz parte do tratamento, Outras medidas simples como dormir de lado e elevar a cabeceira da cama também ajudam a amenizar o problema.
https://www.instagram.com/p/BxSlggLDtlt/