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Surpreendendo a todos, a atriz e diretora Ludmila Dayer usou as redes sociais na última quarta-feira (28) para revelar ao público que foi, recentemente, diafgnosticada com esclerose múltipla (EM). Conhecida especialmente por ter atuado em “Malhação” nos anos 2000, a atriz, que hoje vive nos Estados Unidos, começou a ter sintomas há mais de um ano, mas a doença degenerativa demorou a ser identificada.
Ludmila Dayer revela diagnóstico de esclerose múltipla
Hoje vivendo nos Estados Unidos, mas muito conhecida por sua atuação em uma série de produções brasileiras, Ludmila Dayer fez uma live em seu perfil no Instagram para contar que foi, recentemente, diagnosticada com esclerose múltipla, doença neurodegenerativa. Na publicação, ela contou que sempre procurou se cuidar e, justamente por esta preocupação, não demorou a notar que havia algo de errado.
“Eu era uma pessoa que praticava muitos esportes, eu malhava, achava que tinha saúde. De repente, meu corpo começou a ficar esquisito”, disse ela, citando os primeiros sintomas que notou em 2020. “Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava os meus pensamentos, tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer”, pontuou ela.
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Durante um ano após o surgimento dos sintomas, ela seguiu realizando diversos exames, mas sem ter um diagnóstico fechado. “Quando ninguém fala o que você tem, você acha que está ficando maluca”, desabafou, explicando que, no início de 2022, recebeu a notícia de que tinha esclerose múltipla causada, segundo os médicos, Contudo, ele foi encontrado no início de 2022: esclerose múltipla, causada pelo vírus Esptein-Barr (responsável pela mononucleose). “Meu mundo caiu”, relembrou Ludmila, que agora está em tratamento.
Esclerose múltipla: o que é, sintomas e mais
A EM é uma doença autoimune, ou seja, acontecendo quando o próprio corpo começa a atacar certas células do organismo como se elas fossem invasoras. No caso dela, a estrutura afetada é a chamada bainha de mielina, “capa” que reveste os neurônios e assegura a transmissão correta dos impulsos nervosos.
Com uma grande gama de sintomas, a EM pode ser confundida com outras condições devido à possível inespecificidade de seus sinais. Não há cura para a doença, mas há, no entandto, tratamentos capazes de dar estabilidade ao paciente, desacelerando o processo degenerativo. Geralmente, ele se baseia em medicamentos chamados de “modificadores de doença” e, em alguns casos, eles conseguem deixar a esclerose múltipla “adormecida” por anos.
De maneira geral, os sintomas podem abranger fadiga, tremores, formigamento, fraqueza muscular, alterações na visão, dificuldade de fala, lapsos de memória, falta de equilíbrio e coordenação, dores pelo corpo e disfunções da bexiga e do intestino.
Epstein-Barr e a esclerose múltipla
O chamado vírus VEB, citado por Ludmila, é o causador da chamada mononucleose e, assim como outros vírus da mesma categoria, permanece dormente no corpo pelo resto da vida uma vez que o paciente é infectado. Ainda que esta relação siga nebulosa para a ciência, estudos recentes já citaram que a infecção pelo VEB pode aumentar as chances de se desenvolver esclerose múltipla.