O diabetes tipo 5 é uma nova nomenclatura para uma condição já conhecida – e, abaixo, te explicamos o que acontece nesse quadro de saúde
Recentemente, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) reconheceu um novo tipo da doença. A ideia é incentivar as pesquisas acerca da doença, melhorando o diagnóstico e o tratamento dessa condição que, ao contrário dos tipos mais conhecidos de diabetes, tem relação com a desnutrição. Entenda abaixo o que é o diabetes tipo 5.
Órgão médico reconhece novo tipo de diabetes

Enquanto o diabetes tipo 1 ocorre por um “ataque” do sistema imunológico ao corpo, prejudicando a produção de insulina desde a juventude, o diabetes tipo 2 é associado à resistência do corpo à insulina, algo adquirido ao longo da vida. Recentemente, porém, a IDF reconheceu mais uma variação da doença: o diabetes tipo 5.
Diabetes tipo 5: o que é
Além dos tipos 1 e 2, há também o diabetes gestacional e tipos da doença causados por condições primárias, uso de medicamentos, entre outros. O tipo 5, porém, está relacionado ao estado de desnutrição, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Essa classificação é, portanto, um novo nome para o diabetes relacionado à desnutrição, e não uma doença recém-descoberta.

Essa doença afeta especialmente jovens que são magros e desnutridos, algo mais comum em países de condição socioeconômica baixa. Ao contrário do tipo 1, em que não há produção de insulina, pessoas com diabetes relacionado à desnutrição chegam a produzir esse hormônio, mas de forma insuficiente. Isso se dá pela desnutrição na infância, que compromete o desenvolvimento das células responsáveis por produzir insulina.
Como se trata o diabetes tipo 5
Segundo a SBD, o tratamento desse tipo da doença é parecido com o dos outros tipos. Ele envolve, por exemplo, reposição de insulina, bem como nutrição adequada. Esse quadro não é reversível, mas pode ser estabilizado e ter sua progressão atenuada. Isso porque a nutrição adequada melhora as funções do pâncreas – mas não a ponto de restaurá-las totalmente, exigindo então a administração de insulina sintética.