Saiba quais os cuidados são necessários para fazer o uso dessas bebidas
Muito comuns na dieta de quem busca diminuir a retenção de líquidos, o chás diuréticos auxiliam na eliminação de líquidos e ajudam a diminuir o inchaço. No entanto, seu uso pode causar danos à saúde.
Entenda abaixo como e quando o consumo de chá diurético faz mal e as maneiras para de se prevenir.
Chá diurético faz mal para a saúde?
Embora sejam naturais, os chás com efeito diurético nem sempre são benéficos para o corpo. Conforme a dra. Caroline Calloni explica, a bebida pode causar danos ao corpo, como a desidratação. Por isso, é importante tomar alguns cuidados ao incluir as infusões em sua dieta.
“O ideal é limitar o consumo a 2 ou 3 xícaras por dia e sempre buscar orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista, para garantir a quantidade e proporção adequadas de erva e água na infusão”, explica. Além disso, é indicado o consumo de água em paralelo e também de alimentos ricos em água como melancia, laranja e melão, além de vegetais como pepino, alface e tomate.
Quem não tomar chá diurético?
Fazer o monitoramento da urina irá ajudá-lo a garantir que não esteja desidratado. Isso porque ela tende a ser mais escassa e escura em casos de desidratação. Sede aumentada, boca seca, cansaço, tontura e dor de cabeça, por exemplo, são outros sintomas comuns.
O consumo de chá diurético não é seguro para todos. Pessoas com problemas de pressão baixa, doenças renais ou cardíacas, grávidas e lactantes devem evitar a bebida. Já quem faz uso de diuréticos farmacológicos podem eliminar mais líquido do que é seguro e, assim, sofrer com quadros de desidratação e hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue).
Chá verde, chá preto e mate não são indicados para pessoas com gastrite ou úlceras, uma vez que podem ter os sintomas agravados. Indivíduos propensos à formação de cálculos renais devem evitar chás como cavalinha e chá preto.
Já crianças e idosos merecem mais atenção, pois são mais propensos à perda rápida de líquidos e eletrólitos.
