A cantora, que enfrenta um câncer colorretal com metástases, encontrou mais conforto com quimioterapia em casa
Em tratamento para um câncer colorretal com recidiva, Preta Gil mostrou recentemente um dispositivo que a auxilia no processo. Recentemente, ela esteve no hospital para mais uma etapa de medicações – e, na sequência, teve alta graças à possibilidade de receber a quimioterapia em casa de forma contínua com uma bomba de infusão portátil.
Saiba abaixo o que é um infusor portátil, para que serve e como funciona.
Preta Gil faz quimioterapia em casa com infusor portátil
O atual tratamento de câncer de Preta Gil tem como foco as metástases de um tumor colorretal. Um ano após a retirada do câncer, ela apresentou focos da doença também no peritônio, no ureter e em linfonodos. Sendo assim, o tratamento é diferente e requer particularidades que mantenham ao máximo a doença sob controle.
Uma dessas particularidades, conforme mostrou a cantora, é uma bolsa de infusão de quimioterapia. Após mais uma etapa do tratamento no hospital, a cantora mostrou que está em casa, livre da internação, mas ainda recebendo medicação através de um cateter – tudo graças ao que se chama de bomba de infusão ou infusor portátil.
Uma bomba de infusão portátil serve para pacientes que precisam da aplicação de algum medicamento de forma contínua. Ela é usada em uma série de contextos e, na oncologia, geralmente proporciona qualidade de vida ao paciente. Isso porque, com ela, ele não precisa necessariamente ficar internado o tempo todo para realizar o tratamento.
Esse dispositivo se liga ao corpo por meio de um acesso fixo. Conforme mostrou Preta, no caso dela, esse acesso fica acima dos seios, perto de um dos ombros. A bomba então recebe uma bolsa protetora para que seja possível carregá-la ao longo dos afazeres, proporcionando maior liberdade e bem-estar ao paciente.
Como funciona a quimioterapia em casa com bomba de infusão portátil
Há uma série de tipos de infusores portáteis. Eles diferem na forma de funcionamento e no tipo de equipamento, mas todos têm o mesmo objetivo: entregar de forma contínua e programada o medicamento ao paciente.
Algumas dessas bombas não têm peças eletrônicas e nem baterias, pois seu fluxo é mantido pela pressão do próprio paciente. É o caso da bomba elastométrica. Já outras, como a bomba peristáltica, têm aparelhos que se encarregam da administração dos medicamentos de forma pré-programada.
O paciente fica com a bomba dia e noite, e precisa tomar alguns cuidados como retirar o dispositivo da bolsa e pendurá-lo na hora do banho, além de se atentar para a posição dele com relação ao cateter na hora de se deitar. As diretrizes de uso e o reabastecimento da bomba ficam a critério do médico oncologista.
Alguns planos de saúde cobrem o fornecimento desse tipo de dispositivo. Em geral, é possível encontrá-los por valores a partir de R$ 200.