A apresentadora Adriane Galisteu tem otosclerose, doença que afeta um osso do ouvido e pode levar à perda auditiva
Mãe de Vittorio, fruto de seu casamento com Alexandre Iódice, Adriane Galisteu nunca escondeu a vontade de ter mais filhos. Recentemente, porém, ela revelou que um motivo de saúde a impediu de realizar isso. No documentário “Barras Invisíveis”, ela revelou ter otosclerose, uma doença autoimune que pode piorar com a gravidez.
Adriane Galisteu revela doença autoimune
No documentário “Barras Invisíveis”, da Universal+, a apresentadora Adriane Galisteu afirmou se arrepender de não ter vivido a maternidade mais vezes. Ela é mãe de Vittorio, que nasceu em agosto de 2010, e afirmou que só não engravidou novamente por ter descoberto uma doença autoimune que afeta sua audição.
Segundo a apresentadora, ela tem otosclerose, doença que afeta o ouvido e, consequentemente, a audição. Ao apresentar sintomas, ela foi aconselhada por médicos a não gestar ou fazer uso de tratamentos hormonais, visto que isso pode acelerar a progressão da doença.
“Não posso arriscar pelo tempo, pelo meu trabalho e pela minha saúde. Me sinto muito bem para gerar um filho e ser mãe de novo, me sinto inteira para isso apesar de ter 50 [anos]. Me conheço bem e se não tivesse passado por isso, já teria ficado grávida. Pelo menos mais um filho eu teria”, afirmou a apresentadora no documentário.
Otosclerose: o que é a doença de Adriane Galisteu
Segundo informações do Instituto Nacional de Surdez e Outros Distúrbios de Comunicação, órgão norte-americano, a otosclerose é uma doença autoimune. Isso significa que o próprio organismo age contra o corpo, provocando mudanças ósseas no ouvido que, por consequência, prejudicam a audição.
O ouvido interno é formado por uma série de pequenos ossinhos, e nós escutamos o som através da vibração de alguns deles. Na otosclerose, um desses ossos passa por constante renovação, e o processo anormal faz com que ele se torne fixo. Sem vibrar, ele prejudica a “transmissão” dos sons, e há então perda gradual da audição.
De acordo com o órgão, a doença afeta cerca de 3 milhões de pessoas na América. Na maioria dos casos, o diagnóstico acontece em mulheres brancas de meia-idade. A descoberta da doença costuma acontecer entre os 30 e os 50 anos de idade.
Causas da otosclerose
Não há causas definidas para a doença. Há, porém, a suspeita de que ela seja genética, já que as chances de tê-la aumentam quando um parente próximo também tem o diagnóstico. Além disso, há também a suspeita de que a infecção prévia por sarampo pode desencadear o distúrbio. Fraturas ósseas no ouvido e outros transtornos relacionados ao sistema imunológico também podem ter relação com a otosclerose.
Otosclerose e a gravidez: por que doença de Adriane Galisteu piora na gestação?
Segundo informações da Cleveland Clinic, a gravidez é, sim, um fator de risco para piora da doença. Isso porque, conforme explicado por Adriane Galisteu no documentário, o as mudanças hormonais que acontecem durante a gestação podem acelerar o processo de fixação do osso. Este é o único fator de risco evitável relacionado à otosclerose que a ciência conhece.
Sintomas e tratamento
Além da perda gradual de audição, a otosclerose pode causar:
- Zumbido ou “apito” em um ou nos dois ouvidos;
- Tontura;
- Desequilíbrio.
Pessoas com a mesma doença de Adriane Galisteu podem se beneficiar de aparelhos auditivos. Além disso, há também a opção de operar o ouvido para substituir o osso afetado por um implante. O procedimento é, em geral, muito útil para restaurara a audição.