Descontar ansiedade, estresse e outras angústias na comida é um reflexo comum em muitas pessoas. O resultado é a frustração, tanto com o estado emocional quanto com o exagero no consumo. Essa prática está associada à compulsão alimentar, um distúrbio químico que desequilibra a respostas do organismo à fome a à saciedade.
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De acordo com a terapeuta e coach Erica Aidar, o problema pode estar relacionado à depressão e a crises de ansiedade. “As pessoas que tem compulsão alimentar comem demais principalmente quando estão lidando com uma situação estressante, mas não adianta mudar os hábitos alimentares sem investir também em tratamento psicológico” ressalta.
Durante o processo de reeducação alimentar, é importante atentar-se a alguns fatores, que irão facilitar a fixação de novos hábitos e que beneficiam os tratamentos psicológicos. “A atividade física, por exemplo, além de ser importante para queimar as calorias consumidas exageradamente, libera substâncias no corpo que diminuem os níveis de depressão e ansiedade”, explica.
Dicas para controlar a compulsão
- Procure planejar o que vai comer durante o dia e não tenha em casa alimentos altamente calóricos, isso ajuda a controlar melhor a vontade e o impulso.
- Não espere ter muita fome para comer. O ideal é fazer de cinco a seis refeições por dia – duas principais e lanches intermediários saudáveis. Isso mantém os hormônios da fome estáveis.
- Mastigue devagar. O cérebro leva alguns minutos para processar a sensação de saciedade.
- Esforce-se ao máximo para não levar ansiedade para casa – o estresse aumenta o cortisol, hormônio que, quando liberado no organismo, aumenta a vontade incontrolável de comer.
- Quando tiver vontade de comer fora dos horários programados, desvie o foco: leia uma revista, assista a um filme ou converse com alguém, por exemplo.