Romulo Estrela

Romulo Estrela descobriu problema no coração por acaso: até então, não havia sentido nada

Ator Romulo Estrela teve problema que poderia ter lhe custado a vida se não fosse diagnosticado e tratado.

Romulo Estrela tinha apenas 24 anos quando descobriu uma grave condição de saúde que podia, inclusive, ter lhe custado a vida. Durante anos ele manteve o problema em segredo e só revelou publicamente tudo o que havia passado depois de estar totalmente curado. Conheça a história:

Ator Romulo Estrela descobriu doença grave sem querer

Romulo Estrela foi pego de surpresa com o diagnóstico de fibrilação atrial, um problema que altera a transmissão de impulsos cardíacos, ou seja, uma arritmia. Por causa da alteração no transporte sanguíneo, a doença pode ser fatal.

(Crédito: Reprodução/Instagram @romuloestrela)

“Eu descobri que tinha um problema no coração. Fui pego com essa notícia no auge da minha saúde física e mental”, afirmou o ator durante participação no programa “Altas Horas” (TV Globo). O famoso já havia contado que descobriu a condição por acaso, pois nunca havia sentido nenhum sintoma da doença.

A revelação surgiu após um exame médico, exigido para o curso de piloto desportivo que ele queria fazer. O ator precisou passar por duas cirurgias de emergência no coração e, assustado, admitiu que teve medo de não sobreviver. Desde então, começou a dar mais atenção ao tratamento médico. Atualmente, o famoso consegue manter a saúde sem a necessidade do uso de medicamentos.

Oto (Romulo Estrela)
(Crédito: Globo/ Fábio Rocha)

Em um bate-papo com Ana Maria Braga no programa “Mais Você”, Romulo afirmou que o susto pelo qual passou transformou completamente sua vida. “A gente não espera, né? Leva a gente questionar o que a gente faz com o nosso tempo e a relação com a morte. Quando a gente discute isso, é revelador”, declarou.

Fibrilação atrial: sintomas causas e tratamentos da doença de Romulo Estrela

Fibrilação atrial é o nome dado à condição grave que altera a transmissão de impulsos cardíacos nas cavidades superiores do coração, os átrios, afetando a capacidade de contração dessas câmaras e a eficiência em mandar sangue aos ventrículos, as cavidades inferiores cardíacas.

Com o transporte sanguíneo lento, o risco de acontecer a formação de coágulos dentro do coração é grande. E esses coágulos podem se desprender e obstruir vasos importantes, provocando o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e vários tipos de trombose.

Romulo Estrela
(Crédito: Reprodução/Instagram @romuloestrela)

Os sintomas de fibrilação atrial podem ser muito silenciosos e, em alguns casos, a arritmia pode acompanhar a pessoa durante anos sem ela sequer desconfiar. Quando há sinais, os pacientes se queixam de palpitações, que se iniciam subitamente e podem durar horas, dias ou até mesmo poucos segundos.

De acordo com Frederico Scuotto, cardiologista do Hospital Samaritano, de São Paulo, quase 30% dos portadores da doença não apresentam sintomas e aproximadamente 10% dos casos são descobertos quando a condição está grave e o paciente sofre o AVC.

Entre as principais causas de fibrilação atrial estão presença prévia de insuficiência cardíaca, idade superior a 65 anos e apneia do sono. O tratamento da condição pode variar muito de acordo com a saúde do coração do paciente e pode incluir cirurgia e uso de medicamentos.

Romulo Estrela
(Crédito: Reprodução/Instagram @romuloestrela)

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