Você já teve a sensação de seu fluxo estar acima do normal durante a menstruação, a ponto de te impedir de manter sua rotina e afetar seu estilo de vida?
Este é um dos sintomas da menorragia, quadro caracterizado pelo sangramento excessivo durante a menstruação, com duração superior a sete dias.
O que é menorragia?
De acordo com informações da instituição de saúde norte-americana Mayo Clinic, muitas mulheres têm fluxo menstrual intenso, mas apenas uma parcela têm menorragia.
Um estudo publicado no periódico científico The Obstetrician & Gynaecologist explica que, objetivamente, a menorragia é definida pela perda maior que 80 ml de sangue por ciclo menstrual. Subjetivamente, há suspeita de menorragia quando há repetidamente a queixa de fluxo excessivo.
De qualquer forma, cada mulher é única e essas informações devem ser analisadas por um médico para que seja feito o diagnóstico.
Causas
Muitas vezes, as causas da menorragia são desconhecidas. Mas, dependendo do caso, o distúrbio pode estar associado a outras condições, como explica a Mayo Clinic:
- Distúrbios hormonais
- Disfunção ovariana
- Fibromas uterinos
- Presença de DIU
- Pólipos cervicais ou endometriais
- Distúrbios de coagulação
- Câncer
- Adenomiose (tecido endometrial que cresce na parede uterina)
- Uso de medicações, como anti-inflamatórios, remédios hormonais, anticoagulantes, entre outros
Sintomas
Menstruação que interfere no estilo de vida, sangramento por mais de sete dias e fluxo pesado que encharca o absorvente a cada hora são sintomas típico da menorragia.
As cólicas também costumam ser mais intensas, e o líquido menstrual pode vir acompanhado de grandes coágulos sanguíneos.
Uma das consequências de tudo isso é a anemia: devido à perda de sangue, a mulher pode acabar sofrendo com deficiência de ferro e apresentar sintomas como fadiga e falta de ar, nos casos mais graves.
Tratamento
O tratamento da menorragia envolve descobrir a causa do problema, através de exames específicos, e agir no que está gerando o fluxo muito intenso. Caso seja uma medicação hormonal que esteja por trás do medicamento exacerbado, pode ser feito um ajuste do tratamento com o médico, por exemplo.
Toda forma, existem opções que atuam especificamente reduzindo o sangramento, é o caso de anti-inflamatórios não-hormonais, das pílulas anticoncepcionais e do DIU hormonal. Toda medicação deve ser tomada com orientação médica.