Após Zé Neto surgir em um vídeo revelando um problema no pulmão, a assessoria do cantor se pronunciou sobre o quadro de saúde dele. Em nota enviada ao VIX, a equipe do sertanejo afirmou que ele está com um foco de vidro no pulmão – problema que pode ter sido tanto causado pela COVID-19, contraída por ele em março deste ano, quanto pelo uso de cigarro eletrônico.
Zé Neto com foco de vidro no pulmão
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Recentemente, no “Balanço Geral” (RecordTV), foi exibido um vídeo em que o sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, agradece a equipe pelo empenho em um projeto que ele não sabia se conseguiria terminar devido a questões de saúde. Após afirmar que estaria tratando um problema no pulmão, a assessoria do cantor afirmou que ele está com um foco de vidro pulmão.
“Zé Neto está com foco de vidro no pulmão, não é nada grave, mas causa um pouco de falta de ar para cantar. Este tipo de problema pode ser resquício da COVID e também é uma das consequências do consumo do Viper [cigarro eletrônico]. Ele já está em tratamento”, afirmou a equipe do sertanejo – e, ao VIX, o pneumologista Diego Ramos explicou tanto o problema quanto a forma como o cigarro eletrônico causa isso.
Vidro no pulmão: o que é?
De acordo com o médico Diego Ramos, pneumologista da Medicina Interna Personalizada (MIP), vidro fosco é uma inflamação – e o nome se deve ao fato de que, em exames de imagem, a aparência do local afetado lembra à deste material. As causas (que podem ser ou não infecciosas), incluem a COVID-19, bem como outros problemas pulmonares como bronquiolite e pneumonia e, segundo o médico, o próprio uso do cigarro eletrônico.
Cigarro eletrônico pode causar vidro fosco
Conforme explica Ramos, os efeitos nocivos do cigarro eletrônico (ou vape) ainda não são totalmente conhecidos devido ao quão recente é o uso destes dispositivos, mas, ainda assim, alguns deles já foram identificados. “O cigarro eletrônico contém substâncias tóxicas e alguns produtos inalados são feitos com substâncias oleosas. Isso pode causar alguns tipos de reação inflamatória pulmonar, inclusive tipos de pneumonia não infecciosa, além de trazer tosse e falta de ar”, afirma.
Embora sejam conclusões que ainda requerem mais observação e estudos maiores, o médico afirma ainda que o uso contínuo do aparelho pode ter consequências a longo prazo. “Problemas a longo prazo como DPOC [Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica], câncer de pulmão, são incertos, mas pelo fato de conter substâncias tóxicas, pode ser que o vape faça isso ao longo dos anos. Substituir um cigarro normal pelo eletrônico não é indicado por causa disso”, conclui.