Carboidrato bom x carboidrato ruim: qual a real diferença e por que o 1º ajuda na dieta?

Carboidratos são essenciais para uma dieta equilibrada e saudável, mas nem todos eles são iguais: existem “carboidratos bons” e “carboidratos ruins” e conhecer as suas definições é importante para a manutenção e a perda de peso.

Diferenças entre carboidratos simples e complexos

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Os carboidratos simples são compostos de açúcares fáceis de digerir e são importantes fontes de energia. Alguns desses açúcares, mais naturais, podem ser obtidos através de frutas, por exemplo, enquanto outros, os refinados e processados, encontrados em doces, biscoitos, refrigerantes, entre outros.

Os carboidratos complexos estão disponíveis em grãos integrais, legumes e vegetais e possuem cadeias mais longas de moléculas de açúcar que levam mais tempo para serem utilizados pelo corpo.

Carboidrato bom x carboidrato ruim

É importante ressaltar, no entanto, que nem todos os carboidratos simples são prejudiciais à saúde, mas são os carboidratos complexos que são considerados os “bons”, já que, através deles, será possível obter quantidades mais baixas de açúcares, liberados a uma taxa mais consistente, sem picos, garantindo energia e saciedade por mais tempo.

Alimentos do grupo de carboidratos complexos também possuem mais vitaminas, fibras e minerais do que opções que contêm carboidratos simples. Entre os carboidratos complexos com densidade nutritiva estão pães e farinha de trigo integral, quinoa, milho e leguminosas.

Resumidamente, para tentar descobrir se uma fonte de carboidratos é boa ou ruim, lembre-se da “regrinha”: quanto mais rico em açúcar e mais pobre em fibras, vitaminas e minerais, pior é a qualidade do alimento.

Por que carboidratos complexos ajudam a emagrecer

Carboidratos complexos (os “bons”) são considerados aliados da dieta por promover baixa alteração da carga glicêmica, que nada mais é do que alteração na curva da insulina que o carboidrato produz.

Valores de índice glicêmico dos alimentos estão relacionados à velocidade em que a glicemia aumenta e, por ser responsável por proporcionar alterações glicêmicas, pode ser considerado um indicador da qualidade do carboidrato.

Quanto menor a alteração provocada na carga glicêmica, melhor o carboidrato. Quanto mais rápido a glicemia aumenta, pior o carboidrato. Além de contribuir para a perda de peso, os “bons carboidratos” estão ainda associados à redução dos riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de maior controle do tratamento de diabetes.

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