A apneia do sono é uma doença crônica que, por causar obstrução das vias aéreas, provoca a interrupção temporária – cerca de 10 segundos, repetidas vezes – do fluxo respiratório durante o sono, impedindo a chegada do ar aos pulmões. Conheça os fatores que aumentam as chances de desenvolvimento da condição:
Apneia do sono: causas
1. Excesso de peso e obesidade amentam em até quatro vezes o risco de apneia do sono. Os depósitos de gordura em torno da via aérea superior podem obstruir a respiração durante o descanso noturno.

2. Pessoas com pescoço mais espesso podem ter vias aéreas mais estreitas e, consequentemente, apresentarem maiores chances de desenvolver a doença. Para os homens, o risco aumenta se a circunferência do pescoço é de 43 centímetros ou mais. Já nas mulheres, quando a medida é superior a 37 centímetros.
3. Homens são duas vezes mais propensos a sofrer com apneia do sono. Entre as mulheres, os riscos são aumentados com excesso de peso e também após a menopausa.

4. A idade também influencia na incidência do problema. Ele aparece significativamente com mais frequência em adultos mais velhos.
5. Quem tem pessoas na família que sofrem com a condição também tem aumentados os riscos de desenvolver a doença.
6. O consumo regular de álcool e o uso de sedativos ou tranquilizantes também aumentam as chances de apneia, uma vez que as substâncias relaxam os músculos da garganta.

7. Fumantes são três vezes mais propensos a ter apneia do sono, pois o tabagismo pode aumentar a quantidade de inflamação e retenção de líquidos na via aérea superior. Os riscos diminuem se a pessoa abandona o cigarro.
8. Pessoas que sofrem de congestão nasal, ou seja, têm dificuldade em respirar pelo nariz, por problemas anatômicos ou alergias, também são mais propensas a desenvolver o quadro.
Como saber se sofro de apneia do sono

Por ocorrer basicamente durante o sono, ou seja, quando a pessoa está inconsciente, a apneia raramente é percebida pelo próprio paciente, mas sim por uma pessoa que dorme próxima ou ao lado dele.
O ronco alto é o sintoma mais comum e óbvio, mas a doença apresenta outros sinais que aparecem até durante o dia, quando o indivíduo está acordado, como: sonolência, acordar com sensação de sufocamento, dores no peito ao despertar, boca seca no período da manhã, dor de garganta, dificuldade de concentração, dor de cabeça e irritabilidade.
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