Todo mundo sabe que consumir alimentos ricos em proteínas faz toda diferença para quem quer emagrecer, já que demoram mais tempo para serem digeridos, proporcionando saciedade e aumentando a massa magra. Mas será que proteína é tudo igual?
Um estudo publicado pela revista cientifica Applied Physiology, Nutrition and Metabolism revelou que não. Segundo a pesquisa, alguns alimentos proteicos, como os de origem animal, podem conter mais proteína do que outros e, consequentemente, serem mais saudáveis, além de ajudarem a perder mais peso. Entenda o porquê e como incluí-los na sua dieta.
Por que a proteína ajuda a emagrecer?
A proteína é o nutriente que mais entrega benefícios para quem deseja perder peso e manter o corpo saudável. Seu consumo ajuda a reduzir o apetite e acelerar o metabolismo, além de alterar os níveis de diversos hormônios regulares de peso.
Ao trocar o carboidrato pela proteína, por exemplo, você acaba diminuindo os níveis dos hormônios da fome e aumentando os hormônios da saciedade, reduzindo consideravelmente o apetite e, consequentemente, estimulando o emagrecimento.
O efeito térmico causado pela proteína é bem maior do que o do carboidrato, logo, uma dieta rica em proteínas é capaz de acelerar o metabolismo e aumentar a perda de calorias.
Tipos de proteína
A proteína é formada por cadeias de aminoácidos e é fundamental para o crescimento e regeneração de diversos tecidos, principalmente dos músculos. Segundo o estudo, dos 20 aminoácidos que existem, nove são fundamentais para o nosso corpo e podem ser encontrados apenas nos alimentos. Porém, nem todas as fontes de proteína possuem esses nove aminoácidos.
As proteínas de origem animal, como leite e seus derivados, carne e ovos, podem ser consideradas como alimentos proteicos completos, pois possuem todos os aminoácidos necessários para o nosso organismo. Diferentemente dos alimentos de origem vegetal, que são compostos por apenas alguns desses aminoácidos, não atendendo completamente a necessidade do nosso corpo. Nesses casos, é necessário variar bastante os vegetais para conseguir ingerir todos os aminoácidos essenciais para a saúde.
Consumo recomendado de proteína
Como todo excesso é prejudicial, a quantidade de proteína que você irá consumir também merece atenção. Esse número pode variar muito de pessoa para a pessoa, levando em consideração o tipo de organismo e a massa corporal, mas, em média, o recomendado é ingerir de 0,8 a 1,2 gramas por quilograma de peso corporal. Logo, alguém que tenha 65 kg, por exemplo, deverá consumir entre 52 a 78 gramas de proteína diária.
Alguns alimentos de origem animal ricos em proteínas
Leite
O leite é uma ótima fonte de proteína. Ele é composto por três partes iguais de proteínas, carboidratos e gorduras boas. Ao consumir 100g de leite, você ingere oito gramas de proteínas. Além de ser rico em cálcio e vitaminas A, B12 e D.
Iogurte Natural
Já no iogurte natural, são oito gramas de proteína a cada 200 gramas do alimento. Ele colabora para o bom funcionamento do intestino e é rico em probióticos, além de potencializar o sistema imunológico. O ideal é apostar em iogurtes naturais, desnatados e sem adição de açúcar.
Queijo Cottage
O queijo cottage também oferece uma boa quantidade de proteína, são 11 gramas do nutriente a cada 100 gramas de queijo. Ele é rico em vitamina D e uma ótima fonte de cálcio, ajudando na redução dos riscos de câncer de mama.
Peixe
Os peixes, principalmente os de água fria, como o salmão ou o atum, possuem 25 gramas de proteína a cada 100 gramas e são um dos alimentos com maiores fontes de proteínas, além de serem ricos de ômega 3 e gorduras insaturadas.
Frango
O frango é outro alimento proteico importante para a dieta, pois além de ser composto de proteína de alta qualidade, ainda possui uma baixa taxa de gordura. São 23 gramas de proteína a cada 100 gramas do alimento.
Ovo
Os ovos também se encaixam na lista de alimentos com boa quantidade de proteína em sua composição, são 6 gramas por unidade. Eles são ricos em vitamina B12, que ajudam a formar os músculos e reduzir os níveis de gordura, em albumina e em colina, substancia que estimula o funcionamento do cérebro. O ideal é optar pela versão cozida para evitar risco de infecções ou de colesterol.
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