Quando descoberto em estágio inicial e com o tratamento certo, o câncer de mama, segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, tem até 98% de chances de cura. É por isso que realizar com frequência o autoexame das mamas e prestar atenção a possíveis alterações na região são medidas de extrema importância.
Como identificar sinais de câncer de mama
Ao contrário do que muita gente ainda acredita, a presença de caroços não é o único sinal da doença. Quando a pele dos seios muda e ganha aspecto de casca de laranja, por exemplo, pode indicar um dos tipos mais raros de câncer de mama.

A alteração física e visível é causada quando as células causadoras do câncer entopem canais linfáticos e, consequentemente, causam inflamação e pequenas depressões na superfície da mama.
Além da característica citada, secreções expelidas pelo mamilo também podem ser um sinal de câncer mama. Isto acontece quando as células cancerígenas estão perto das paredes dos ductos mamários.

Inchaço na região das axilas ou ao redor do pescoço é outro sintoma comum da doença, pois nessas áreas estão localizados os gânglios linfáticos, parte do sistema imunológico que pode estar em alerta para combater um possível câncer.
Alterações no formato, peso ou tamanho dos seios, assim como inversão no mamilo, também podem indicar um câncer de mama e merecem ser avaliadas por um médico, com exames como o de mamografia.
Fatores de risco de câncer de mama

A maioria dos cânceres de mama se formam e se desenvolvem a partir do estrogênio, hormônio feminino, é preciso evitar estados que favorecem sua exposição, como:
- Início precoce das menstruações
- Menopausa tardia
- Ausência de filhos e/ou amamentação
- Terapia hormonal após a menopausa
- Obesidade (sobretudo na pós-menopausa)
- Sedentarismo
- Histórico familiar de câncer de mama ou de ovários
Como é o tratamento de câncer de mama
Para ter certeza do diagnóstico, o médico tenta puncionar o nódulo, em geral, com o auxílio da ultrassonografia. Se o tumor é claramente grande ou compromete a axila, são pedidos exames antes da cirurgia para averiguar se há metástases.

Depois de todos esses cuidados, em alguns casos, é feita a cirurgia. Em outros, é preciso fazer uma quimioterapia pré-operatória, para que o tumor diminua de tamanho e o procedimento cirúrgico seja o menos agressivo possível.
É recomendável que, sempre que possível, a cirurgia seja conservadora salvando a mama e removendo apenas o tumor. Terminado o processo cirúrgico, é necessário avaliar a necessidade de quimioterapia complementar, seguido de radioterapia e tratamento anti-hormonal.
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