Além de companheiros, os cães também podem ter efeito calmante em crianças, como mostrou um estudo realizado pela Lincoln University, da Inglaterra.
Segundo especialistas, os animais podem ser peça-chave para combater o estresse infantil.
Contato com cães pode ajudar a combater o estresse infantil
Um estudo publicado no periódico científico Plos One mostrou que a conexão entre crianças e cães é mais forte do que se imaginava.
De acordo com a pesquisa, crianças que foram submetidas a sessões assistidas, pelo menos duas vezes por semana, com um cachorro e um treinador, tiveram os níveis de cortisol, hormônio do estresse, significativamente reduzido.
Ao todo, a universidade reuniu 149 crianças neurotípicas e neuroatípicas entre 8 e 9 anos, que foram divididas em três grupos diferentes.
Durante um mês, as crianças do primeiro grupo passaram cerca de 20 minutos com um cão e um treinador. Elas acariciaram e brincaram com o animal durante o período, e nas ocasiões em que se sentiram confortáveis, responderam perguntas sobre a interação.
No mesmo período, o segundo grupo passou por atividades de relaxamento envolvendo exercícios como mexer os dedos das mãos e dos pés, além de meditação guiada. O terceiro, por sua vez, serviu como controle para avaliação dos níveis “normais” do cortisol.
Para comparação, os pesquisadores colheram saliva de todas as crianças envolvidas nos testes, e após a análise perceberam que os indivíduos que interagiram com cães apresentaram níveis do hormônio mais baixos do que os coletivos de relaxamento e controle.
Interação entre crianças e animais é importante para o desenvolvimento
Especialistas americanos ressaltam que, independente do local, é importante que crianças aprendam a interagir com animais para um desenvolvimento saudável. A Academia Americana de Pediatria oferece orientação aos pais que estão procurando bichos de estimação para seus filhos.
A recomendação principal é que os responsáveis legais entendam o período de desenvolvimento da criança o melhor momento para inserir um “novo membro” à família. De maneira geral, esperar até os 5 ou 6 anos parece ser uma boa ideia, já que a criança estará madura o suficiente para cuidar e dar atenção ao pet.
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