Surpreendendo os seguidores, a influencer Aline Gotschalg usou as redes sociais recentemente para desabafar sobre a saúde. No post, em que ela aparece em fotos feitas no hospital, com um curativo na região do pescoço, a ex-BBB revelou ter sido diagnosticada com câncer de tireoide – doença que, além de ser muito mais frequente em mulheres, tem boas taxas de cura.
Aline Gotschalg revela diagnóstico de câncer de tireoide
Usando as redes sociais, Aline Gotschalg, participante da 15ª edição do “Big Brother Brasil” (Rede Globo), abriu ao público nos últimos dias um diagnóstico de câncer de tireoide. Nas fotos do post, ela aparece serena em uma cama de hospital – e, na legenda, a ex-BBB deu detalhes não só da jornada com o diagnóstico, mas sobre qual é seu quadro de saúde atual após a cirurgia decorrente do câncer.
“Câncer de tireoide. Receber esse diagnóstico não foi fácil. Tive muito medo e confesso que foram dias difíceis por aqui. Mas agora, sou só gratidão!”, escreveu a influencer, afirmando ter decidido fazer exames relacionados à tireoide por intuição. Na ocasião, ela realizou um ultrassom da tireoide junto dos exames de rotina, e foi então que o câncer foi descoberto. “Sou grata por tê-lo descoberto precocemente. O diagnóstico precoce salva vidas!”, disse.
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Por fim, ela agradeceu aos médicos, deixou aos fãs um alerta sobre a realização de exames periódicos e deu detalhes sobre o quadro de saúde atual, após a intervenção cirúrgica usada no tratamento deste tipo de câncer. “Esse era o momento que mais desejei nos últimos tempos! Tô viva e curada”, escreveu a ex-BBB.
Câncer de tireoide: prognóstico, sintomas e mais
De acordo com informações da organização Oncoguia, há mais de cinco tipos de câncer de tireoide, e o carcinoma papilífero é o mais comum deles, correspondendo a 80% dos casos. Normalmente, estes tumores são indolentes, ou seja, têm desenvolvimento lento – algo que possibilita, em geral, o diagnóstico em um estadiamento precoce. Em geral, este tipo de câncer de tireoide afeta apenas um lado da glândula e pode, às vezes, se disseminar para os linfonodos.
Menos frequentes, porém, outros tipos de câncer de tireoide podem se espalhar para outras estruturas do corpo (como pulmões e ossos), afetar ambos os lados da glândula, ter tendência a aparecer na infância e até ter crescimento rápido. Segundo as estatísticas, este câncer é três vezes mais comum em mulheres do que em homens – especialmente para as que estão na faixa etária dos 40 aos 50 anos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tratamento para o câncer de tireoide é invariavelmente cirúrgico, mas a extensão da cirurgia depende do estadiamento e da disseminação da doença. Se houver disseminação nos linfonodos, por exemplo, a retirada total ou parcial da tireoide pode ser acompanhada do esvaziamento destas estruturas, enquanto cânceres com disseminação para outras estruturas podem exigir outras formas de tratamento.
A depender do tipo de tumor e da extensão do câncer, pode ser recomendada também a iodoterapia. Segundo a Oncoguia, a tireoide absorve praticamente todo o iodo presente no sangue – e, com isso, quando o paciente recebe iodo radioativo por via endovenosa, a substância leva o “tratamento” diretamente às células da glândula. Isso elimina não só as células tireoidianas como as células cancerígenas que forem ligadas à ela.
Quanto aos sintomas de câncer de tireoide, o Inca afirma que nódulos tireoidianos de crescimento rápido devem ser investigados pela possibilidade de serem malignos. Além disso, a existência de nódulos em pacientes que já fizeram radioterapia ou têm histórico familiar de câncer de tireoide também é considerada suspeita, exigindo investigação. Já nódulos que não se enquadram nestas circunstâncias devem ser apenas monitorado.
Por vezes, o câncer de tireoide pode causar inchaço nos gânglios linfáticos localizados no pescoço, rouquidão, sensação de falta de ar, dificuldade para engolir e a presença de um caroço palpável e visível onde fica a glândula, na parte da frente do pescoço.
Em boa parte dos casos, o paciente se cura da doença após a remoção cirúrgica da tireoide e a iodoterapia. Após o tratamento, no entanto, é necessário tomar medicamentos diários para suprir as doses de hormônios que, antes, eram secretados pela glândula.